Real Madrid fatura R$ 1,1 bi com Beckham

O inglês David Beckham se despediu do Real Madrid no dia 17 de junho, depois de uma rentável relação de quatro anos. Além do título de campeão espanhol, o jogador deixou como “herança” para o clube um faturamento de 440 milhões de euros (R$ 1,1 bilhão) em cima de sua marca. Os dados foram revelados pelo diretor de marketing do Real Madrid, José Ángel Sánchez, na última semana. Nos primeiros seis meses na capital espanhola, o jogador fez com que o clube vendesse um milhão de camisas com o número 23. Nos dois anos posteriores, o time aumentou em 60% as vendas com merchandising, chegando aos 53 milhões de euros (R$ 132,5 milhões). Já as receitas provenientes dos contratos de patrocínio subiram 137%, totalizando 44 milhões de euros (R$ 110 milhões). O executivo disse ainda que, atualmente, a marca Beckham está avaliada em 162 milhões de euros (R$ 405 milhões). Os valores vieram a público logo após o anúncio do final da parceria entre Beckham e a Gillette. O jogador optou por não renovar o contrato com a empresa, que lhe ofereceu 4,4 milhões de euros (R$ 11 milhões) por um novo acordo. A razão para o rompimento, segundo infomações da imprensa inglesa, seria o pedido do jogador de obter parte do lucro nas vendas relacionadas ao seu nome. A Gillette, por sua vez, ofereceu apenas um valor fixo. Os contratos atuais de Beckham possuem uma cláusula que lhe assegura uma porcentagem do faturamento. O acordo de cinco temporadas com o Los Angeles Galaxy inclui uma cláusula de ganhos que variam com a venda de camisetas e ingressos. O trato com a Adidas, calculado em 14,7 milhões por ano (R$ 36,7 milhões), idem. O jogador ainda tem compromissos assinados com a Motorola, estimado em 6,6 milhões (16,5 milhões); com a grife francesa de perfumes Coty, avaliado em 5,9 milhões (R$ 14,7 milhões), além do acordo com a Pepsi, de 2,9 milhões (R$ 7,2 milhões).

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