Três anos após adquirir a Reebok por US$ 4,7 bilhões, a Adidas usou seu novo ?braço? para entrar em um mercado até então inexplorado: a Fórmula 1, dominada pela rival Puma (criada pelo irmão de Adolf Dassler, fundador da marca, após uma briga de família), que calça a maior parte das escuderias. Uma das últimas ações de patrocínio da Reebok foi o acordo firmado com Lewis Hamilton, piloto da McLaren, por US$ 20 mi. O executivo, no entanto, nega a rixa ?pessoal?. ?A Reebok não participa da F-1 pela Adidas, mas porque acredita na pessoa que recebeu o patrocínio e em todo o esforço de seu trabalho?, afirmou Herbert Heiner, conselheiro delegado da empresa. ?Esse foi um negócio rentável para nós, vemos progresso todos os dias. Ainda temos que limpar o mercado para reposicionar a Reebok em todo o mundo, mas a marca tem muito potencial global e nós lhe damos a força necessária em termos de distribuição e vendas?, completou. Em agosto, a Adidas anunciou lucro de 116 milhões de euros no segundo semestre de 2008. O resultado foi 12% maior ao registrado no mesmo período do ano passado. Segundo o balanço financeiro, o faturamento da empresa foi de 2,5 bilhões de euros durante os meses analisados, 5% superior ao valor de 2007.
Reebok vira estratégia para “ganhar” F-1
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