São Paulo projeta aumento de receitas

O São Paulo é o clube com o maior faturamento no país. Apenas na última temporada, os paulistas arrecadaram R$ 122,3 milhões e registraram um lucro de R$ 2,4 milhões. Mesmo com o bom desempenho no último exercício, a conquista do Campeonato Brasileiro pelo segundo ano consecutivo aliada ao aumento no número de transferências devem aumentar esses números em 2007. ?Certamente o resultado nessa temporada será superior ao do ano passado. Não foram só as receitas com a venda de atletas que aumentaram, conseguimos também um ótimo desempenho com a publicidade estática, camarotes e aluguel do Morumbi? afirmou Marcelo Portugal Gouvêa, diretor de planejamento do clube. A estimativa é que o valor oriundo das transferências seja superior a R$ 26 milhões, já que somente o lateral-direito Ilsinho rendeu R$ 18 milhões aos cofres do Morumbi. No ano passado, todas as transações efetuadas geraram R$ 21 milhões. Deixaram também o Morumbi em 2007 o zagueiro Edcarlos, o volante Josué, o meia Lenílson e os atacantes Thiago Ribeiro e Marcel. No entanto, uma das grandes fontes de receitas em 2006 deve cair consideravelmente. Em 2006, quando disputou a Libertadores até a final, o São Paulo levou mais de um milhão de torcedores para o Morumbi e conseguiu uma receita total de R$ 18,5 milhões. Este ano, o total arrecadado não deve passar de R$ 12,5 milhões. ?Nesse caso realmente a grande diferença foi a competição sul-americana. Jogamos mais jogos no Morumbi com um preço médio de ingresso maior. Mas essa diferença será compensada com as outras receitas?, explicou o dirigente. Por outro lado, a parte social do clube também obteve crescimento no faturamento, aliado ao aumento no número de sócios. Mesmo assim, segundo Gouvêa, essa marca ainda não será o suficiente para para transformar o déficit de R$ 1,6 milhão registrado pela área no último em superavit. O programa Sócio Torcedor também deve contribuir para impulsionar o desempenho econômico do São Paulo. De acordo com o dirigente, em 2006 o clube tinha cerca de 14 mil associados desta categoria, contra os 25 mil atuais, sendo que cada um contribui, em média, com R$ 20 mensalmente. Recentemente, o programa de fidelização da torcida foi reformulado, pois estava deficitário e não conseguia atender às demandas dos cadastrados. A principal mudança foi o fim da distribuição da revista, além de restringir somente ao plano Master o direito de receber uma camisa autografada.

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