Após dez anos de parceria, a American Express rompeu o seu patrocínio ao golfista Tiger Woods. A decisão foi tomada como parte de uma mudança de postura da marca no esporte, que fechou acordo para ser o cartão de crédito oficial do PGA da América e do USGA. Esse é o segundo contrato que Tiger Woods perde neste ano. No primeiro semestre, a marca automotiva Buick já havia desistido do patrocínio ao maior nome do golfe mundial. Com essas baixas, especialistas norte-americanos passaram a especular sobre a força da marca Tiger Woods nos negócios. Estima-se que o golfista ganhe cerca de US$ 100 milhões (R$ 190 mi) por ano com patrocínios, valor que já começa a ser considerado alto, se comparado ao retorno que o jogador dá ao seu parceiro. Dentre os seus patrocinadores, os que conseguiram aumentar seus negócios e visibilidade foram a Nike Golf, a Upper Deck e a Eletronic Arts, ainda de acordo com os especialistas. Porém, marcas como Accenture, Tag Heuer, além da American Express e Buick não conseguiram obter o retorno esperado. A atual situação de Tiger Woods é comparada, inclusive, com a enfrentada por Michael Jordan no passado. A Nike foi a única que conseguiu crescer com o patrocínio ao atleta, enquanto Gatorade e Rayovac, que também atrelaram seus nomes ao do jogador, tiveram resultados pífios.
Sem Amex, mercado reavalia Tiger Woods
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