“Semana” segue com direito e patrocínio

O segundo dia da I Semana de Marketing Esportivo, evento promovido pela Máquina do Esporte na Escola de Educação Física da Universidade de São Paulo, contou com mais palestras e ?aulas? sobre direito esportivo e patrocínio. O palestrante do dia, Luiz Roberto Martins e Castro, advogado da S.E. Palmeiras, não pôde comparecer devido a compromissos internacionais de última hora. No entanto, o nicho a ser explorado por Castro, direito desportivo, foi muito bem representado por Caio Medauar, procurador do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva. Medauar deu um contexto histórico e um panorama geral sobre a Justiça no esporte, e falou sobre as leis que regem a categoria. Lei Pelé, Código Brasileiro de Justiça Desportiva, Estatuto do Torcedor e regulamentos de federações foram bem apresentados e discutidos. A palestra da primeira parte da manhã, ministrada por Maurício Fragata, sócio de uma empresa do marketing esportivo, abordou o patrocínio e a ativação deste. Ele afirmou que o esporte hoje é um negócio, citando o crescimento no reconhecimento, audiência, interesse do público e, principalmente, no quesito financeiro e de retorno de marca. O palestrante também pontuou sobre a utilização desse mesmo esporte como ferramenta de marketing, do mesmo jeito que são utilizados a mídia, a propaganda, o ponto-de-venda (PDV), entre outros. Maurício Fragata falou sobre o domínio do futebol no Brasil, e se mostrou favorável a uma maior distribuição dos recursos para outras modalidades, ainda muito desorganizadas e subdesenvolvidas no país, citando o basquete como maior exemplo. O ponto principal da palestra foi a abordagem ao planejamento do marketing, as pesquisas de público-alvo, a ativação do apoio e a real intenção das companhias parceiras, que nem sempre é retorno de mídia. ?Muitas vezes, a exposição da marca na mídia não é o mais importante. O planejamento, a ativação do patrocínio e as ações de marketing que ele proporciona, sim, merecem maior atenção?, afirmou Fragata. O empresário ainda diferenciou os patrocínios a atletas, a entidades, à transmissão ou a eventos, e citou as formas do esporte gerar receita, novos negócios, reforço de marca e reconhecimento para a companhia patrocinadora.

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