SP e Reebok antecipam renovação

No dia que conquistou o seu quinto título brasileiro, o São Paulo confirmou a renovação do contrato de fornecimento de material esportivo com a Reebok por R$ 15 milhões anuais até 2010. O que chamou a atenção foi o fato de o novo acordo ter sido firmado um ano antes do seu término. ?Como tudo estava bem entre as partes, todos satisfeitos com o atual acordo, entendemos que não havia a necessidade de esperar até o ano que vem para renovar. É o tipo da coisa que pode gerar desgastes, principalmente com tantos boatos que sempre circulam nessas ocasiões?, afirmou Tullio Formicola Filho, diretor de marketing e vendas da Reebok. Segundo o executivo, além do valor que é praticamente o dobro do atual, a principal diferença entre os acordos é no volume de peças fornecidas ao clube. Desta vez, o São Paulo exigiu uma cota maior de materiais. Outro fator que contribuiu para a renovação precoce foi o atraso para a inauguração da loja da fabricante no Morumbi. O contrato anterior previa a construção do estabelecimento, mas problemas de liberação da obra junto à Prefeitura atrasaram o projeto em 18 meses. ?Estamos muito satisfeitos com a loja, que tem sido a que mais fatura entre as nossas outras no Brasil. Ela está sempre cheia de gente comprando, principalmente em dia de jogo. Foi o que aconteceu na quarta-feira contra o América-RN. Com a construção do bar temático, a tendência é que ela continue com um ótimo desempenho?, disse o executivo. Para 2008, Formicola explica que a nova camisa do clube já está definida e que terá pequenas modificações na parte estética, com mudanças maiores apenas na parte tecnológica do tecido utilizado. ?Ainda não definimos quando será o lançamento. A previsão era para o mês de dezembro, para chegar às lojas somente em janeiro. Mas isso ainda não está definido. Vai depender muito da programação do time e da data de reapresentação?, explicou o executivo. Formicola acrescentou que para 2008 não haverá mais camisas especiais para jogos internacionais, uma vez que o impacto de vendas não foi representativo. Ele apontou também a sazonalidade do produto, que só é utilizado em alguns períodos do ano, como motivo da mudança.

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