Sucesso, Desafio das Estrelas pensa no NE

O Desafio Internacional de Kart das Estrelas vai se tornando, ano a ano, uma das provas mais importantes do automobilismo brasileiro. A reunião de grandes estrelas do esporte em Santa Catarina chamou atenção do público e da mídia em sua terceira edição. Com o sucesso, os organizadores do evento ampliam a estrutura da prova e até conversam sobre a possibilidade de irem ao Nordeste. Divulgada na Europa pelo piloto brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, a competição ganhou destaque na mídia do Velho Continente ao trazer o alemão Michael Schumacher, sete vezes campeão da Fórmula 1, para a disputa de 2007. O furor foi tanto que a emissora Eurosport adquiriu os direitos de transmissão do Desafio das Estrelas por dois anos, dando a entender que o interesse pelo evento seria estendido. No Brasil, a resposta do público também foi positiva. A presença maciça no kartódromo e até a cobertura ampla da mídia obrigaram os organizadores a fazerem mudanças estruturais. “Falando de público, a gente tem uma capacidade de 10 mil e no ano passado estava tudo lotado. Então temos a preocupação de aumentar para 16 mil, colocar mais mil entradas na área vip, dobrar a estrutura de imprensa. Esse crescimento é natural”, disse Carlinhos Romagnoli, organizador da prova. Essas mudanças também aumentam os custos da corrida. Com carenagens, pneus, mec”nicos, translado e hospedagem dos pilotos incluídos na despesa, o Desafio das Estrelas é, a cada ano, mais oneroso. No ano passado, por exemplo, custou cerca de R$ 1,5 milhão. Para suprir esse débito, dez cotas de patrocínio estão à disposição das empresas interessadas, por cerca de R$ 200 mil cada. O alto custo, porém, não assusta os investidores, que aproveitam a exposição disponível, já que a prova está garantida na Rede Globo até 2009. Com patrocinadores renovando seus contratos e novas marcas se associando ao evento, o Desafio das Estrelas sonha com expansão. “Eu acho que uma hora isso [a saída de Santa Catarina] vai acontecer. Temos um desejo de ir para o Nordeste. Não é uma coisa descartada pela gente. Eu, inclusive, já visitei alguns kartódromos na região. Não sei se vai ser no ano que vem, ou daqui a dois anos, mas a tendência é que uma hora isso aconteça”, completa Romagnoli.

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