Tato ?isenta? contratos de Michael Phelps

O maior medalhista da história de uma edição dos Jogos Olímpicos, e também um fenômeno do marketing esportivo, foi pego fumando maconha em uma festa. No entanto, o mercado, que normalmente reagiria explosivamente, deve repreender o atleta, mas quebras ou reduções de contratos de patrocínio não estão nos planos das empresas. Em se tratando do nadador Michael Phelps, o panorama traçado, segundo especialistas, é o mais provável. ?Eu não acredito que ele vá perder nenhum patrocínio, e nem mesmo potenciais anunciantes. Ele lidou tão bem com a coisa e tão rapidamente que vai utilizar do benefício da dúvida?, disse Marc Ganis, presidente da SportsCorp, em entrevista ao jornal ?Baltimore Sun?. Logo após a publicação da imagem em que o nadador aparece tragando a droga em uma espécie de cano especial, feita pelo inglês ?News of the World?, a assessoria de imprensa de Phelps divulgou uma nota explicativa assinada por ele. ?Eu tive um comportamento reprovável e fiz uma má escolha. Eu agi de uma forma infantil e inapropriada, como as pessoas não esperam que eu aja. Por isso, eu peço desculpas. Eu prometo para os meus fãs e para o público em geral que isso não irá acontecer novamente?, disse o astro. A resposta condescendente do mercado, no entanto, não indica a manutenção do status de intocável. A exposição negativa e as reprimendas do Comitê Olímpico Internacional e do Comitê Norte-Americano são mostras da perda que Phelps deve ter nos próximos meses. Além disso, a avaliação é a de que o nadador se colocou diante de um risco desnecessário. ?Os patrocinadores certamente podem olhar o contrato. Se existir algum tipo de cláusula moral ela pode ser usada para um rompimento?, disse Peter Land, CEO da Breeders.

Sair da versão mobile