Tênis não repete crescimento de 2007

A disputa ferrenha entre Roger Federer e Rafael Nadal esquentou o tênis dentro da quadra na última temporada, mas, fora dela, a reação do mercado não foi tão positiva quanto se esperava. Uma pesquisa realizada pela IEG revela que o esporte movimentará cerca de US$ 573,5 milhões (R$ 934, 8 mi) em 2008, 8% a mais que o ano passado, mas abaixo da média de crescimento, que é de 10%. Os valores divulgados envolvem patrocínio, premiação em torneios e gastos das federações, e a queda no crescimento é relacionada com a saída de alguns grandes investidores do esporte e a crise mundial das financiadoras de crédito, nicho de grandes parceiras da ATP. Além de frustrar os prognósticos otimistas do tênis, o número divulgado pela IEG também está abaixo da meta imposta pela própria empresa a todos os esportes no ano, que é de 17,9%. Apesar do ano ruim, há esperança de que 2009 seja palco para mais uma guinada da modalidade. Um dos grandes trunfos da ATP é a nova patrocinadora-máster do circuito profissional, que substituirá a Daimler-Mercedes. Estima-se que o contrato com a nova parceira mais de US$ 100 milhões (R$ 163 mi). Além disso, a entidade também passará a receber, em 2009, a verba de seus mais novos acordos. Juntos, Barclays e South African Airways (com contratos de cinco e três anos e meio, respectivamente) renderão US$ 55 milhões (R$ 89,6 mi) à ATP.

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