Timemania: etapa chega ao fim nesta 2ª

A segunda etapa do processo de adesão dos clubes à Timemania termina nesta segunda-feira. As agremiações devem apresentar à Caixa Econômica Federal o protocolo que comprova a negociação em curso dos débitos junto à União, além de apresentar os dados cadastrais e documentos de seus dirigentes. Depois de tudo entregue ao banco, os papéis serão analisados pelos departamentos jurídicos do Ministério do Esporte, da Previdência, do Trabalho e também pela Receita Federal até o dia 13 de novembro. Esse é o prazo para as agremiações escalonarem com a Caixa suas dívidas. Só com isso o termo de adesão poderá ser assinado e a Certidão Negativa de Débitos entregue. Um dos processos da atual etapa que pode apresentar problemas é a declaração que os dirigentes devem apresentar dizendo que não possuem nenhuma condenação por crime doloso ou contravenção na Justiça Federal ou Estadual. É o caso do presidente interino do Vasco, Carlos Monteiro, que foi condenado por agredir um jornalista. Caso o dirigente assine a documentação, a cadastro pode não ser aceito. O Flamengo é atualmente a equipe que mais deve à União. Só os débitos com o INSS, FGTS e Receita Federal somam entre R$ 200 milhões e R$ 220 milhões. A Certidão Negativa vai permitir com que o clube volta a receber sua principal fonte de renda, o patrocínio da Petrobras. Para cada um dos credores, os clubes devem abrir uma conta na Caixa, para que o banco deposite a cada mês o valor eqüitativo à receita oriunda da loteria. O total arrecadado com a Timemania, 22% será destinado aos clubes, ficando 65% em partes iguais para os times da Série A (R$ 71,5 milhões ao ano), 25% para os da Série B (R$ 27,5 milhões) e 15% para os da Série C (R$ 11,5 milhões). Estarão excluídas do programa as agremiações que ficarem inadimplentes por mais de três meses.

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