Warner prepara lançamentos do SP

Pouco mais de dois meses após oficializar o contrato com o São Paulo, a Warner está próxima de lançar os primeiros produtos com a marca do clube paulista. A empresa conseguiu adiantar o seu planejamento e deve entregar nos próximos dias uma lista com os projetos desenvolvidos para o clube. ?Já fizemos alguns contratos, mas prefiro conversar com o São Paulo antes, o que deve acontecer em breve. Temos dois contratos fechados e outros cinco ou seis que devemos concretizar em poucos dias?, afirma Marcos Bandeira, gerente geral da Warner. O executivo não revela quais são as fabricantes nem quais itens serão licenciados com a marca do São Paulo, mas a primeira leva de produtos deve ser uma linha de cadernos, além de artigos de uso pessoal e roupas em geral. Como a Máquina do Esporte revelou na época em que o contrato entre Warner e São Paulo foi assinado, a previsão da empresa era que os produtos oriundos dessa parceria fossem lançados em até seis meses, no caso de roupas. Essa demora aconteceria por conta da confecção do style guide, uma guia com todos os padrões que devem ser usados para o desenvolvimento de qualquer produto com a marca do São Paulo. ?Esse trabalho é relativamente demorado. Nós precisamos interpretar os valores do clube, a sua história, os grandes ícones conceituais, e transformar tudo isso em um material impresso. O style guide foi desenvolvido inicialmente em Londres e a segunda fase no nosso escritório no Brasil?, explica Bandeira. Desde o início das conversas entre a empresa o clube paulista, esta parceria despertou muito interesse do meio, principalmente pelo fato de a Warner já ter realizado trabalho semelhante com Milan, Barcelona e Manchester, entre outros. Ao fechar com a Warner, o São Paulo se tornou o primeiro clube da América do Sul a desenvolver trabalhos com a empresa. O contrato entre as partes tem duração de três anos e meio e os brasileiros ganharão de luva R$ 2,9 milhões, além de dividir a receita com a venda dos produtos oficiais. Antes da parceria, a receita média do São Paulo com os licenciados era de R$ 45 mil por mês. O objetivo da Warner é atingir novos nichos de mercado, especialmente os públicos feminino e infantil.

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