Williams reafirma sua presença na F1

Na esteira das principais escuderias da Fórmula 1, que já haviam se pronunciado a respeito na última segunda-feira, a Williams também reiterou sua permanência na principal categoria automobilística do mundo. Uma das poucas ?independentes? do atual grid, a equipe inglesa não considera um abandono do esporte, sua única fonte de renda. ?Nós estamos incondicionalmente comprometidos com a Fórmula 1. Ao contrário de muitos outros competidores, que são comandados por montadoras, nós entendemos que a possibilidade de desligamento é supérflua, uma vez que só existimos para isso?, disse um porta-voz da equipe à imprensa inglesa. No começo da semana, as cinco principais escuderias da categoria haviam se pronunciado sobre o assunto, também afirmando a permanência apesar da crise. Ferrari, McLaren-Mercedes, Renault, BMW Sauber e Toyota, no entanto, dependem muito do posicionamento das respectivas montadoras, que comandam as ações esportivas. Ao contrário de suas equivalentes, a Williams não se mostrou afetada pela crise financeira mundial. ?Nós estamos envolvidos com a Fórmula 1 há três décadas, e passamos por diversas situações como essa. Nós temos 90% do nosso orçamento garantido para a próxima temporada?, disse a porta-voz. ?Ainda há espaço para buscarmos novos acordos à medida que nós oferecermos valores em troca do dinheiro. Apesar de todas as dificuldades, nós estamos discutindo contratos com novas empresas, e todos esses fatores apresentados nos fazem imaginar que 2009 será melhor que 2008?, concluiu. Oficialmente, porém, a situação não é tão estável. Apesar de ter renovado com Allianz e Oris nos últimos tempos, a Williams já viu o Banco Real da Escócia (RBS) quase falir e ainda não deve contar com os acordos com Petrobras e Lenovo. A estatal brasileira estava fechada com a Honda e estuda sair da Fórmula 1, enquanto a fabricante de computadores pode ir para a McLaren.

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