WTA mudará calendário de tênis em 2009

A temporada 2009 reserva novidades para o tênis mundial. A WTA Tour anunciou que toda a estrutura do calendário das competições será alterada a partir do ano que vem. A primeira grande mudança será o aumento da pré-temporada para as tenistas. As jogadoras terão de sete a nove semanas de recesso, já que o número de torneios destinados às melhores do circuito cairá de 26 para 20, fazendo com que, em outubro, não haja mais partidas. Para a entidade, essa reforma fará com que as líderes do ranking não tenham de desistir de certas competições para se recuperarem fisicamente, pois haverá um tempo mais espaçado entre os eventos. Em 2009, serão 54 torneios, contando os quatro Grand Slams, por 31 países diferentes. Acontecerão 25 disputas na Europa, 15 nas Américas e 14 na região da Ásia e do Pacífico. O valor estimado que a WTA dará em premiações na próxima temporada será recorde. Ao todo, a entidade gastará mais de US$ 86 milhões (R$ 147,6 milhões) entre bonificações aos vencedores. Além dos quatro Grand Slams, o calendário será composto por quatro torneios ?principais?: o Aberto de Indian Wells, o Aberto de Miami, o Aberto de Madri e o Aberto de Pequim. Essas competições, juntas, gratificarão os jogadores em US$ 4,5 milhões (R$ 7,7 milhões). Em segundo plano ficarão torneios menos importantes no calendário, como os de Roma, Dubai, Cincinnati, Tóquio e Toronto, além de competições de certo destaque no atual cronograma da WTA, como os de Paris, Stuttgard, Stanford, Los Angeles, Sydney, Moscou, Charleston, Berlin, New Haven e Eastbourne. Essas disputas oferecerão o prêmio total de US$ 2 milhões (R$ 3,4 milhões). O torneio final acontecerá em Doha, no Catar. A competição, que envolverá as oito melhores tenistas do ranking, terá uma premiação de US$ 4,45 milhões (R$ 7,6 milhões). A previsão da entidade é aumentar em 39% o valor de prêmios para 2009. A WTA também anunciou o montante de US$ 710 milhões (R$ 1,2 bilhão) investido em melhorias de estádios ao redor do mundo. Desse valor, grande parte foi destinada às arenas da China e de Madri. Os torneios de Doha e Istambul, na Turquia, receberam US$ 84 milhões (R$ 144,2 milhões).

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