O relatório do Impacto Econômico do Vivo Rio Pro apresentado por Corona, encomendado pela World Surf League (WSL) e realizado pela EY, apontou que a etapa de Saquarema (RJ), única do Championship Tour (CT) na América do Sul, movimentou mais de R$ 97 milhões.
“Esses números comprovam que o Vivo Rio Pro marcou um novo momento para os eventos esportivos no país. Conseguimos criar atrações diariamente que misturaram esporte e entretenimento, com o apoio de todos os parceiros e de diversas ativações feitas para os fãs de surfe”, afirmou Ivan Martinho, presidente da WSL na América Latina e colunista da Máquina do Esporte.
“Os impactos econômicos, sociais e ambientais evidenciam a sensação de dever cumprido”, completou o executivo.
Impacto no PIB
Segundo o estudo, o evento gerou R$ 35 milhões sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do município. Para o estado do Rio de Janeiro, o impacto econômico foi de R$ 114 milhões.
“No ano passado, a edição de 2022 movimentou R$ 73 milhões, e a expectativa para esse ano era de R$ 80 milhões”, disse Pedro Daniel, diretor executivo e líder da área de esportes, mídia e entretenimento da EY na América Latina.
“Com isso, o estudo reforçou que, mais do que uma importante competição esportiva, a etapa de Saquarema da WSL traz benefícios econômicos e sociais para a cidade e a região”, acrescentou.
Turismo
O relatório também mostrou que o evento impactou mais de R$ 18 milhões sobre o rendimento das famílias. Ao todo, foram gerados mais de 500 empregos temporários.
O turismo é outro setor positivamente afetado pelo surfe na região. Durante a competição, Saquarema teve 100% de ocupação da rede hoteleira. Além disso, R$ 43 milhões foram gastos pelos turistas.
“O impacto econômico se reflete principalmente em Saquarema, mas a atividade econômica apoiada pela liga também se distribui pela região dos Lagos e pelo estado do Rio de Janeiro, devido à localização geográfica em expansão”
Pedro Daniel, diretor executivo da EY na América Latina
Sustentabilidade
A etapa de Saquarema também reforçou o compromisso com a agenda ESG (governança ambiental, social e corporativa, na sigla em inglês). Ao todo, foram coletadas mais de 1,2 tonelada de lixo e 7 toneladas de carbono para neutralização.
“A WSL, alinhada a seus valores, ações de sustentabilidade e filosofia, garantiu que o evento fosse construído em Saquarema sem prejudicar o ecossistema. Nosso trabalho tem como foco solidificar um legado ambiental durante a temporada, realizando ações que deixem heranças positivas para a população local”, disse Ivan Martinho.
O consumo de água e a limpeza também foram preocupações da liga e da organização do evento. Ao todo, 8.589 litros de água foram servidos durante o Vivo Rio Pro. Com a distribuição de água em copos reutilizáveis e recicláveis em bebedouros espalhados pela estrutura, a etapa de Saquarema poupou cerca de 18 mil garrafas plásticas, além de economizar 51 mil litros de água e aproximadamente 1,7 tonelada de CO2.
Por fim, uma pequena coleta foi realizada durante os dias do evento. Todo material de “abraçadeiras plásticas” coletado nas areias se transformará em 100 kits de quilha de prancha. Serão cerca de 300 quilhas produzidas que serão doadas para instituições de surfe.