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Ligas de vôlei feminino dos Estados Unidos anunciam fusão avaliada em US$ 325 milhões

Professional Volleyball Federation (PVF) e Major League Volleyball (MLV) se uniram para criar uma organização que seguirá os padrões norte-americanos de ligas esportivas

Major League Volleyball é avaliada em US$ 325 milhões após a fusão com a Professional Volleyball Federation - Divulgação

A Professional Volleyball Federation (PVF) e a Major League Volleyball (MLV), ligas profissionais de vôlei feminino dos Estados Unidos, anunciaram uma fusão. As competições se unirão e passarão a ser apenas MLV.

De acordo com o veículo especializado Sportico, a PVF arrecadou US$ 40 milhões como parte da transação, o que elevou o valor das ligas combinadas a mais de US$ 325 milhões.

A partir da fusão, as ligas pretendem modernizar o modelo de negócios, o que inclui novos donos de franquias e governança. O movimento também visa a criar padrões de propriedade e engajamento dos fãs.

A nova MLV aproveitará os números gerados pela PVF em suas duas primeiras temporadas, em que registrou um engajamento digital de mais de 80 milhões de impressões, quase 1 milhão de engajamentos totais e mais de 250 mil seguidores.

A competição também atraiu mais de 750 mil pessoas aos ginásios nas duas temporadas, com 45 partidas televisionadas para todo os EUA. Em fevereiro, a partida inaugural do All-Star Match atingiu pico de audiência de 445 mil espectadores na CBS.

Início

A nova MLV está prevista para começar em janeiro de 2026, na temporada que será considerada a terceira da liga, já que a PVF foi disputada nos últimos dois anos. Nesta quinta-feira (7), será aberto o período para assinatura de jogadoras livres, em que as equipes começarão a montar seus elencos. 

A liga ainda fará diversos anúncios sobre o futuro. Nos próximos meses, serão divulgados calendário, propriedade de equipes e eventos, entre outras informações.

“Ver o esporte continuar a crescer com a consolidação dessas equipes e seus líderes eleva o nível de entusiasmo a novos patamares. Nossa crença no modelo de propriedade de equipe que seguimos nas duas primeiras temporadas está mais forte do que nunca e mostrará o esporte em um nível ainda maior em todo o país”, exaltou Jen Spicher, CEO da PVF.

Franquias

A expectativa é de que a nova estrutura e a nova marca forneçam uma plataforma centralizada capaz de proporcionar competições de alto nível para o vôlei feminino norte-americano. Tudo isso com exposição na mídia e sustentabilidade comercial.

A temporada de 2026 terá oito times: Atlanta Vibe, Columbus Fury, Dallas Pro Volleyball, Grand Rapids Rise, Indianapolis Ignite, Omaha Supernovas, Orlando Valkyries e San Diego Mojo. Em 2027, a intenção é contar com mais duas franquias, uma de Washington e outra do norte da Califórnia.

“Nosso amor e dedicação por este esporte têm sido nossa base, e esta próxima fase será representada por uma liga unificada e governada profissionalmente, com escala e força operacional para corresponder às ambições do esporte”, comentou Dan DeVos, CEO e proprietário do Grand Rapids Rise.

O time do norte da Califórnia pertencerá ao empresário indiano Vivek Ranadivé, dono do Sacramento Kings (NBA), enquanto a franquia de Washington pertencerá ao grupo dono do DC United (MLS).

“Estou extremamente animado para trazer a MLV para o norte da Califórnia. O vôlei feminino é um dos esportes que mais cresce no país, com o interesse dos fãs e a audiência em níveis históricos”, destacou Vivek Ranadivé.