Por engajamento com fã, CBV lançará plataforma de e-commerce em maio

Henrique Netto, diretor comercial da CBV, quer que o vôlei extrapole o esporte em si - Divulgação

A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) planeja lançar em maio a Vôlei Shop, sua plataforma de e-commerce, que terá produtos ligados às modalidades de quadra e areia. Além disso, a ideia da entidade é que finalmente seja disponibilizada ao público a camisa da seleção brasileira masculina e feminina.

“Estamos na fase final de ajustes para lançar ao público, eventualmente, com a tão sonhada camisa de jogo, que é uma demanda reprimida dos torcedores de vôlei. Estamos vendo se conseguimos casar com as datas de produção da Riachuelo”, contou Henrique Netto, diretor comercial da CBV, em entrevista à Máquina do Esporte.

O executivo se refere à BodyWork, marca de material esportivo da Riachuelo, anunciada como nova fornecedora da CBV no mês passado. Uma das possibilidades é que o lançamento da loja on-line aconteça antes, com vários produtos licenciados. Para a linha de vôlei de praia, por exemplo, a CBV teria bonés, cadeira de praia, guarda-sol, ombrelone, barraca e protetor solar oficial, entre outros produtos.

“Aí, quando a Riachuelo disser que a camisa está pronta para ser distribuída, fazemos um lançamento mais composto, com mais barulho”, acrescentou Netto.

Moda

A ideia de ter um comércio eletrônico próprio também se insere em uma estratégia da CBV de ampliação de seu escopo de atuação. Ou seja, não se restringir ao fã de esporte, mas ampliar a base de fãs da modalidade, atraindo clientes por meio de outros valores que não sejam simplesmente o esporte.

“Temos uma visão de nos aproximarmos de três pontos muito importantes: a identificação maior com o DNA brasileiro, a sustentabilidade e dissociar o produto vôlei da performance esportiva. A ideia é termos parceiros que nos levem para outros ramos, como moda, cultura, música e entretenimento”

Henrique Netto, diretor comercial da CBV

Para essa estratégia, foi fundamental a chegada da Riachuelo como parceira. Para Marcelo Hargreaves, diretor de novos negócios da CBV, o acordo com a rede de lojas de roupas trouxe três novas possibilidades para a confederação diversificar seu público e aumentar a arrecadação com produtos licenciados.

“Acreditamos que a Riachuelo consegue trazer isso para a gente porque, em primeiro lugar, a marca produz localmente todos esses produtos. Segundo, porque distribui em mais de 300 lojas físicas e e-commerce, fazendo com que os produtos cheguem aos nossos fãs. Terceiro, porque ela traz o conceito de moda a um enxoval que era basicamente voltado ao esporte”, afirmou o executivo à Máquina do Esporte.

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