A Liga Forte Futebol (LFF) divulgou, nesta quarta-feira (5), quanto cada clube que aderir ao contrato com a gestora brasileira Life Capital Partners e a norte-americana Serengeti Asset Management terá direito de receber. No total, só com esses aportes, serão pagos R$ 2,232 bilhões. Na terça-feira (4), o Forte Futebol havia divulgado que 24 dos 26 clubes que o integram já haviam aprovado a assinatura do contrato.
Em troca desse pagamento, a investidora terá direito a 20% das receitas comerciais geradas pelos clubes na futura liga brasileira durante um período de 50 anos.
Segundo o Forte Futebol, o primeiro pagamento, de 50% do valor total, será feito entre 30 e 60 dias após o envio do contrato para a investidora. Após a primeira parcela, o clube receberá outros 25% daqui um ano. Os 25% finais serão quitados seis meses depois da segunda parcela.
De acordo com a LFF, a divisão levou em conta critérios como audiência e desempenho no Brasileirão da Série A desde a criação do campeonato de pontos corridos, em 2003.
Com essa classificação, o Internacional é quem terá direito ao maior aporte, com R$ 218 milhões no total. De acordo com o cronograma divulgado pelo Forte Futebol, o clube gaúcho receberá metade desse valor, R$ 109 milhões, em até 60 dias.
Divisão
Veja abaixo como ficou a divisão da receita total:
Internacional: R$ 218 milhões
Atlético-MG: R$ 217 milhões
Fluminense: R$ 213 milhões
Athletico-PR: R$ 203 milhões
Coritiba: R$ 159 milhões
Goiás: R$ 152 milhões
Sport: R$ 139 milhões
Ceará: R$ 121 milhões
Fortaleza: R$ 121 milhões
América-MG: R$ 116 milhões
Avaí: R$ 94 milhões
Chapecoense: R$ 94 milhões
Juventude: R$ 93 milhões
Atlético-GO: R$ 91 milhões
Criciúma: R$ 62 milhões
Cuiabá: R$ 57 milhões
CRB: R$ 43 milhões
Vila Nova: R$ 38 milhões
ABC: R$ 33 milhões
Londrina: R$ 33 milhões
Tombense: R$ 26 milhões
Total: R$ 2,232 bilhões
Série C
Brusque, CSA, Figueirense, Náutico e Operário-PR, clubes da Série C que integram a LFF, ficaram de fora dessa divisão neste momento, já que não integram a Série A ou B do Brasileirão, que são objetos da negociação. O Forte Futebol, porém, estuda uma maneira de remunerar esses times e, eventualmente, até outros, das Séries C ou D, que venham a aderir ao movimento.
Além disso, a LFF defende que os times da terceira divisão teriam direito a 2% da verba arrecadada com a venda dos direitos comerciais da primeira e segunda divisões. Outros 18% seriam destinados aos times da Série B.