Com o objetivo de minimizar o impacto das emissões dos gases de efeito estufa durante o deslocamento aéreo das equipes da Série A do Brasileirão, Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Gol e Grupo Águia, contando com o suporte técnico da Moss, firmaram parceria para compensar o CO2 emitido durante as viagens dos clubes.
Desde o início do torneio, em abril, os clubes que realizam suas viagens pelo Grupo Águia, com deslocamentos aéreos feitos pela Gol, já estão compensando as emissões de dióxido de carbono (CO2). Até 3 de dezembro, data da última rodada do Brasileirão, serão percorridos mais de 683 mil quilômetros, o que projeta uma compensação de 4 mil toneladas de CO2 emitidos nas rotas de ida e volta do torneio.
Iniciada em junho de 2021, a compensação de emissões dos voos da Gol neutralizou, até agosto de 2023, 15,4 mil toneladas de CO2 nas rotas carbono neutro da Gol (Recife-Fernando de Noronha e Congonhas-Bonito) e em ações pontuais. O valor compensando equivale a 3.856 hectares ou 2.217.562 árvores preservadas por um ano. Isso representa a manutenção de 4.674 campos de futebol padrão Fifa de natureza nativa.
“Gol e CBF são parceiras há dez anos, e essa iniciativa, em conjunto com Grupo Águia e Moss, abre novas perspectivas sustentáveis para as viagens das equipes do Brasileirão”, afirmou Renzo Mello, diretor de canais de vendas da Gol.
“Esperamos que esse exemplo chegue a mais clubes e associações, engajando outras empresas brasileiras a também realizarem suas viagens neutralizando a pegada de carbono”, acrescentou.
Tecnologia
O projeto do Brasileirão se tornou realidade com a tecnologia desenvolvida pela Moss, que facilita o processo de neutralização das emissões dos gases de efeito estufa, possibilitando a compensação de cada trecho voado.
Por exemplo, um voo de ponte aérea emite cerca de 0,07 toneladas de CO2 por passageiro. A compensação se dá por um acréscimo de, aproximadamente, R$ 5,53 (ida e volta) na compra do bilhete direto no check-in da Gol. A cada trecho, o cliente recebe um certificado de neutralização e de apoio a projetos de conservação da Floresta Amazônica.
Todos sabemos da influência que os times de futebol têm na vida dos brasileiros. Essa iniciativa colabora diretamente com a conscientização da população, que poderá perceber a compensação de CO2 como um ato simples, porém de alto impacto.
Luis Adaime, CEO da Moss