Plataforma digital de conteúdo especializada em futebol, o OneFootball já está consolidado no mercado brasileiro de clubes. São 15 parcerias firmadas até o momento, e a lista é bastante expressiva: América-MG, Ceará, Vasco, Atlético-MG, Coritiba, Bahia, Fluminense, Goiás, Palmeiras, Red Bull Bragantino, Santos, Corinthians, Sport e Internacional. Nos últimos meses, a plataforma também está fazendo um movimento interessante para se aproximar ainda mais dos torcedores com a aposta em competições.
Com os clubes, a parceria basicamente consiste em reproduzir o conteúdo dos canais oficiais na plataforma, multiplicando muito o alcance. O público potencial do OneFootball é de 100 milhões de usuários mensais no aplicativo, no site e nas redes de editorias. Com as competições na América do Sul e no Brasil, nova aposta da plataforma, o modelo é um pouco diferente – e acredito que ainda mais atraente aos torcedores.
Após uma experiência bem-sucedida com alguns campeonatos estaduais no primeiro quadrimestre, o OneFootball adquiriu, em maio, os direitos de uma nova propriedade da Conmebol Libertadores e da Conmebol Sul-Americana: de 2023 a 2026, terá clipes com apenas três minutos de diferença do tempo real, além dos melhores momentos (highlights) das partidas após o apito final. Para valorizar a propriedade e proporcionar a melhor experiência aos fãs, os usuários da plataforma poderão ver uma seção dedicada aos torneios, com cobertura editorial e uma série de outras ferramentas.
Também em maio, o OneFootball anunciou outro movimento interessante no quesito campeonatos. Em uma parceria com a Globo, os usuários da plataforma poderão ver os highlights de três competições nacionais (Séries A e B do Brasileirão, assim como a Copa do Brasil) até o final da temporada de 2022.
Os novos passos mostram que a plataforma não se acomodou com a respeitável lista de equipes e de competições internacionais que já possuía em seu portfólio. Com os dois torneios de clubes da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) e os principais masculinos da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a atratividade se torna ainda maior aos usuários brasileiros.
Sob o meu ponto de vista, no entanto, a nota 10 só chegará quando também fizer parcerias para dar maior visibilidade ao futebol feminino.
André Stepan é jornalista, pós-graduado em marketing esportivo, especialista em comunicação e conteúdo digital, e escreve mensalmente na Máquina do Esporte