“Sem Daniel, provavelmente não haveria ‘Drive to Survive’”. Há praticamente um ano, essa foi a declaração dada ao The Post por Paul Martin, principal produtor da série “F1: Drive to Survive”, da Netflix. À ocasião, Daniel Ricciardo era a sentida ausência da série que retrata os bastidores dos pilotos da Fórmula 1, já que ele esteve fora do grid na temporada 2022.
Agora, um ano depois, o cenário é outro. O australiano voltou a competir em meados de 2023. Ou seja, também alinhou no grid de largada de “Drive to Survive”.
E a junção desses dois fatores mostra como a série consagra tanto a plataforma de streaming quanto o piloto da Visa Cash App RB, novo nome da AlphaTauri, a segunda escuderia da Red Bull, para a temporada 2024.
Por mais apaixonado que você seja por Fórmula 1 e pela série da Netflix, não há grande expectativa de novidades em “Drive to Survive”. Afinal, a série procura reviver tudo o que ocorreu na temporada anterior. Você, em tese, já conhece os formatos e a maneira como se trabalha a narrativa.
Contudo, nesta quinta-feira (22), fomos convidados pela Netflix para acompanhar uma prévia exclusiva do primeiro episódio da temporada 2024, que será lançada mundialmente nesta sexta-feira (23).
Ao iniciar a sessão no cinema dentro do escritório da empresa, em Alphaville (SP), tornou-se evidente a reação entusiasmada dos colegas presentes, a maioria especializada na cobertura do automobilismo. A empolgação revela o quão diferenciado é o projeto “Drive to Survive” e quanto Daniel Ricciardo é, realmente, fonte de inspiração para ela.
A edição da série continua sendo um grande destaque do produto, seguida pelo acesso aos bastidores, algo que era praticamente inédito na história da cobertura esportiva até o lançamento da série, em 2019.
Pelo que notei com a pequena amostra de fãs da exibição, basta assistir ao primeiro episódio para que o interesse pela sequência aumente. Composto por dez episódios, o produto acaba potencializando o lançamento da temporada 2024.
Tivemos o privilégio de ser um dos primeiros a assistir ao capítulo inaugural da série, que tem o sugestivo nome de “O dinheiro manda”. Em um pequeno grupo de 12 pessoas, foi curioso notar a reação animada de uma plateia predominantemente feminina quando houve a aparição de Ricciardo no primeiro episódio.
O piloto australiano, aliás, confirmou a força que a série tem e o tamanho que ele tomou dentro do mercado da F1. Ricciardo soube como ninguém aproveitar a exposição que “Drive to Survive” proporciona à carreira.
Com um forte trabalho nas redes sociais, ele permanece na quarta posição entre os pilotos com o maior número de fãs no Instagram. Um fenômeno, considerando a ausência de protagonismo dentro das pistas.
Além disso, suas reações carismáticas dentro do início da sexta temporada deixam claro que, pelo menos para os fãs da Fórmula 1, ele é um sucesso inquestionável.
“Drive to Survive” (“Dirigir para Viver”, em tradução livre) continua sendo um dos projetos mais incríveis de conteúdo no esporte dos últimos anos. Mesmo em sua sexta edição, a série demonstra vigor para permanecer como um dos sucessos da Netflix neste ano.
E com o ingrediente a mais da volta de Daniel Ricciardo à ação.
Regi Andrade é um vendedor de ideias especializado na área comercial de veículos de comunicação, tendo trabalhado em TV aberta, TV fechada, internet, jornal, rádio, revistas e eventos. Hoje, como diretor comercial da Máquina do Esporte, orienta clientes a maximizarem seus investimentos em mídia e patrocínios por meio de projetos de comunicação, além de contribuir com artigos sobre publicidade e patrocínio