Um relatório divulgado na última semana pela Niko Partners, empresa especializada em pesquisa de mercado para e-Sports, mostrou que 56% da receita global de e-Sports em 2022 foi gerada na Ásia e na região conhecida como Mena, que engloba o norte da África e o Oriente Médio.
De acordo com a Niko Partners, são 742 milhões de fãs de esportes eletrônicos nessas regiões, sendo que 400 milhões deles vivem na China, que continua a ser o maior mercado do mundo, tendo gerado US$ 445 milhões (R$ 2,2 bilhões, na cotação atual) de receitas ao setor em 2022.
Segundo o site londrino Esports Insider, os números foram calculados de acordo com a “receita gerada por elementos representativos do ecossistema de e-Sports”, tais como emissão de ingressos, patrocínios, licenciamento de mídias, franquia de equipes, merchandising e parcerias de transmissão ao vivo para torneios.
O estudo não contemplou, entretanto, a receita gerada pelas vendas de jogos, compras em aplicativo e “outras microtransações”. E também excluiu a receita de transmissão ao vivo a criadores de conteúdo.
O documento ainda afirmou que os três principais jogos para PC que impulsionaram o crescimento na região foram Valorant, Dota 2 e League of Legends. Já no mobile, os títulos que mais geraram receita foram PUBG Mobile, League of Legends: Wild Rift e Mobile Legends: Bang Bang.
“Em 2023, a Ásia continua sendo o centro de crescimento do mercado global de e-Sports, enquanto a Mena está se tornando um player global influente por meio de investimentos de alto valor e eventos de alto nível”, disse Alexander Champlin, diretor de pesquisa da Niko Partners.
Vale lembrar que o torneio Gamers8, que será realizado na Arábia Saudita em julho, distribuirá US$ 45 milhões (R$ 231 milhões, na cotação atual), maior premiação da história dos e-Sports.