G4B sinaliza ‘caminho livre’ para marcas investirem no setor de games

G4B sinaliza "caminho livre" para marcas investirem no setor de games

G4B realiza encontro e destrincha pesquisa da PGB - Reprodução LinkedIn - Marcela Miranda

A startup Game For Business (G4B) promoveu na última semana, em São Paulo, um encontro com dezenas de profissionais de mídia e publicidade para falar sobre como inserir marcas no universo dos games. 

O objetivo foi divulgar estudo realizado pela Pesquisa Game Brasil (PGB) onde mostra que 70,1% dos brasileiros têm o costume de jogar jogos eletrônicos. Destes, 81,2% são potenciais consumidores que utilizam cartão de crédito para compras, por exemplo. 

Gênero e idade também foram analisados pela pesquisa: 46,2% do público que joga são mulheres, enquanto 53,8% são homens. Já a idade do público permeia todas as faixas etárias. A maior fatia, 16,2%, têm entre 25 e 29 anos. Entretanto, 8,5% de quem joga tem mais de 50 anos. 

Com dados como estes, a G4B mostrou que caiu por terra o conceito de que o “público gamer” é um nicho estereotipado ou até mesmo fechado, abrindo espaço e sinalizando um “caminho livre” para empresas desenvolverem estratégias para impactar este mercado. 

O estudo também mostrou que 70,6% das pessoas se consideram “jogadores casuais”, isto é, a pessoa que adota o hábito de jogar como hobby no dia a dia, sem necessidade de competir profissionalmente. 

Outro dado que chamou a atenção foi que 75,9% dos usuários acham aceitável ter publicidade dentro dos jogos, desde que o anúncio faça parte do contexto do game.

Neste sentido, a pesquisa abordou quais marcas são as preferidas e mais lembradas pelo público, como Americanas e Samsung. Estas duas não desenvolvem, diretamente, ações e patrocínios voltados para o segmento.

“Falta às empresas abraçarem o território gamer. E isso é olhar para toda essa comunidade, todo este movimento que está acontecendo. […] Estou falando para todos os setores. Quem começar a fazer um bom produto levantando a bandeira, e não só por marketing, vai tomar o lugar [de marca preferida pelo público]. Falta olhar este mercado e trazer ele para perto, este é o ponto”, analisa Marcela Miranda, fundadora da G4B. 

Já Cynthia Rodrigues, sócia e cofundadora da G4B, endossa que os investimentos no setor não têm de, necessariamente, ser astronômicos. “Não precisa investir milhões. Quando falamos de marcas pequenas, existe uma gama de possibilidades de fazer um trabalho justo, sincero e que dê resultado. Seja com micro influenciadores, streamers que estão em desenvolvimento dentro da Twitch, ou até mídia programática, que é algo muito acessível para pequenas marcas. É importante pensar no regional, também. Você não precisa patrocinar um CBLOL, mas pode impactar um campeonato universitário, por exemplo”. 

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