As 16 cidades-sede escolhidas pela Fifa para receber a Copa do Mundo de 2026 poderão vender os próprios patrocínios. Os acordos serão feitos separadamente em relação ao programa comercial da entidade que comanda o futebol mundial. As informações são do Sports Business Journal (SBJ).
Segundo a publicação, a iniciativa inédita foi pensada para ajudar a compensar os custos associados à hospedagem das partidas, embora as diretrizes que afetam o valor esperado de qualquer negócio ainda não tenham sido determinadas.
Com a mudança, se uma empresa assinar um acordo para o Mundial, ele será dedicado à cidade-sede e não fará parte do programa comercial da Fifa. As marcas, no entanto, não poderão aproveitar nenhum dos direitos de propriedade intelectual (PI) da entidade, incluindo logotipos e marcas da Copa do Mundo.
De acordo com o SBJ, as cidades terão seu próprio IP, que será diferente em “um grau significativo” das marcas principais do evento. A publicação ainda citou que cada cidade poderá fechar até com dez empresas e listá-las como “apoiadoras”.
Nenhuma das informações foi confirmada ou oficializada pela Fifa, mas, segundo o SBJ, o modelo é semelhante aos direitos dos comitês anfitriões do Super Bowl, que também são limitados em relação ao uso do IP oficial da NFL. Trata-se de dar a chance de participar do maior evento do esporte mundial a marcas que não querem ou não podem gastar muito.
A Copa do Mundo de 2026 será a primeira da história a ser disputada em três países diferentes: Estados Unidos, Canadá e México. Entre as cidades escolhidas para receber o torneio estão 11 americanas (Atlanta, Boston, Dallas, Houston, Kansas City, Los Angeles, Miami, Nova York, Philadelphia, San Francisco, Seattle), duas canadenses (Toronto e Vancouver) e três mexicanas (Cidade do México, Guadalajara e Monterrey).