O City Football Group (CFG), holding que é dona do Manchester City, está finalizando a compra do Palermo, refundado em 2019, que disputará a Série B do Campeonato Italiano na próxima temporada.
Segundo o diário Gazzetta dello Sport, se a operação for fechada, o grupo esportivo colocaria os pés na Itália. Além disso, passaria a deter 11 clubes próprios ou com ações. A confirmação da venda deve ocorrer nos próximos dias.
O jornal italiano destaca ainda que o atual dono do time rosa da capital siciliana, Dario Mirri, pode continuar sendo acionista minoritário do Palermo. O empresário assumiu o controle da equipe quando esta faliu, em 2019, e foi rebaixada à quarta divisão. Em 2016/2017, o Palermo disputava a Série A da Itália.
Idas e vindas
Os últimos meses foram de plena atividade para os negócios do CFG. Em março, a holding dos Emirados Árabes Unidos chegou a fazer proposta de R$ 1 bilhão para comprar a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Atlético-MG, em proposta considerada baixa pela diretoria do Galo, atual campeão do Brasileirão e da Copa do Brasil. Uma curiosidade é que que a cor dominante nos principais times geridos pelo CFG é azul, a mesma do arquirrival Cruzeiro.
Atualmente, a diretoria do CFG estaria em negociação pela aquisição da SAF do Bahia, que disputa a Série B do Campeonato Brasileiro e atualmente ocupa a terceira posição. O grupo fez proposta de R$ 650 milhões para adquirir 90% da SAF do Bahia.
Em abril, porém, houve um refluxo nas aquisições do CFG. O grupo ficou perto de adquirir o NAC Breda, da segunda divisão da Holanda. A operação chegou a ser anunciada pelo time, mas o City Football Group voltou atrás e desistiu do negócio.
Multinacional do futebol
Apesar disso, a holding está presente como dona ou acionista em dez times: Manchester City, Girona (Espanha), Troyes (França), New York City (EUA), Melbourne City (Austrália), Yokohama Marinos (Japão), Montevideo City Torque (Uruguai), Sichuan Jiuniu (China), Mumbai City (Índia) e Lommel (Bélgica).
Além disso, em 2021, o CFG anunciou parceria com o Bolívar, um dos principais clubes da Bolívia. Pelo acordo, o grupo não comprou o time, mas fornecerá técnicos e ajudará na gestão do clube. Como vantagem, ficará com uma porcentagem na venda de jogadores revelados durante a parceria e terá preferência na contratação de atletas.