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Fifa fecha com Visa como parceira do Super Mundial de Clubes, que definirá último time participante

Marca de tecnologia de pagamentos é a quinta patrocinadora da Copa do Mundo de 2026 a também garantir presença na competição de clubes da entidade

Visa é a sexta marca patrocinadora do Super Mundial de Clubes 2025 - Reprodução / Instagram (@fifaclubworldcup)

A Fifa fechou com a empresa de tecnologia de pagamentos Visa como nova patrocinadora do Super Mundial de Clubes 2025, que será realizado nos Estados Unidos, entre os dias 14 de junho e 13 de julho deste ano, reunindo 32 times, incluindo os brasileiros Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras.

A Visa é a sexta patrocinadora anunciada para o Super Mundial. As outras marcas confirmadas são Bank of America, Budweiser, Coca-Cola e Hisense, além da Adidas, que fornecerá a bola oficial da competição.

O dado curioso é que, dos seis patrocinadores do Super Mundial, cinco (Adidas, Bank of America, Budweiser, Coca-Cola e Visa) já estão com presença garantida na Copa do Mundo de 2026, que também será realizada nos Estados Unidos, além de ter México e Canadá como sedes.

A única que não representa uma migração automática de patrocinador até o momento é a Hisense, que, porém, foi patrocinadora oficial da Copa do Mundo de 2022, disputada no Catar.

A Visa tem uma relação de longa data com a Fifa, que abrange as Copas Masculina e Feminina, assim como as competições juvenis, de futsal, de beach soccer e de e-Sports organizadas pela entidade.

“Como parceira, a Visa desempenhou um papel de destaque no crescimento do futebol mundial, e estamos entusiasmados em tê-la agora que nos aproximamos do início dessa competição histórica”, disse Romy Gai, diretor-executivo de negócios da Fifa.

“Este acréscimo à nossa parceria com a Fifa enfatiza o compromisso da Visa com o futebol em todas as categorias, da base aos grandes eventos. Estamos entusiasmados de participar desse torneio inovador e de proporcionar novas experiências aos nossos clientes, titulares de cartões e torcedores”, afirmou Frank Cooper III, diretor-executivo de marketing da empresa.

Quem será o último time classificado para o Super Mundial?

O anúncio dessa nova parceria ocorre ao mesmo tempo em que a entidade máxima do futebol comunicou os critérios para a definição do último participante do torneio.

Inicialmente, estava prevista a presença do León, do México, campeão da edição de 2023 da Concacaf Champions League.

Mas o time, que estaria no grupo do Flamengo, acabou sendo excluído do Super Mundial por possuir os mesmos proprietários que o Pachuca, que se classificou para o torneio da Fifa ao vencer a Concacaf Champions League do ano passado.

O regulamento prevê que, caso times ligados a grupos multiclubes se classifiquem para a competição, os proprietários deverão optar pela participação de um representante apenas.

A eliminação do León acendeu a esperança em torcedores de diversos times ao redor do mundo. Entre eles os do Alajuelense, da Costa Rica, o mais bem classificado no ranking do Super Mundial entre os clubes de países que não garantiram presença no torneio.

Mas o Alajuelense teve seu pedido negado pela Corte Arbitral do Esporte (CAS), que rejeitou ainda as apelações feitas por Pachuca e León, para que ambos seguissem no campeonato.

Essa decisão serviu para afastar rumores que circularam na Europa, de que a Fifa poderia destinar a vaga do León a Barcelona, Arsenal ou Liverpool.

No Brasil, os boatos davam conta de que o escolhido poderia ser o Corinthians, por ser o último time sul-americano a ganhar um Mundial de Clubes da Fifa, em 2012.

Uma nova chance para dois gigantes

A Fifa optou por realizar uma partida decisiva entre Los Angeles Galaxy, vice-campeão da Concacaf Champions League de 2023, e o América, do México, que ganhou a chance por conta de sua classificação no ranking do Super Mundial, entre os clubes da confederação.

O Los Angeles Galaxy, vale lembrar, ganhou a última edição da Major League Soccer (MLS), mas acabou não garantindo sua vaga no Super Mundial na condição de convidado representante do país-sede.

Nesse quesito, a Fifa optou pelo Inter Miami, de Lionel Messi. A justificativa formal para a escolha residiu no fato do clube da Flórida ter feito a melhor campanha na temporada regular da MLS, quando as equipes jogam entre si, com as melhores se classificando para os playoffs decisivos.

Disputando a Conferência Leste, o Inter Miami alcançou 71 pontos na temporada regular, garantindo, assim, o MLS Supporters’ Shield, que tem esse nome devido ao fato de ser concedido pelos torcedores.

Apesar dessa conquista simbólica, o Inter Miami acabou sendo eliminado nos playoffs do campeonato nacional.

A decisão da Fifa abre espaço para que o time mais vitorioso da história da MLS, o Los Angeles Galaxy, e o clube mais popular do México, o América (que pertence ao mesmo grupo da gigante de mídia Televisa), possam participar do Super Mundial.

Além de Inter Miami, Pachuca e do vencedor desse confronto, a Concacaf contará com Rayados de Monterrey, do México, e Seattle Sounders, dos Estados Unidos, como representantes no torneio da Fifa.