A Volt Sport, principal marca brasileira de material esportivo, tem como principal diferencial o desenvolvimento de produtos personalizados para seus parceiros. Atualmente, a empresa produz os uniformes de 11 clubes nacionais, além das seleções de quadra e praia da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).
Entre os clubes parceiros estão Vitória, Fortaleza, Botafogo-SP, Avaí, América-MG, Criciúma, Vila Nova, Remo, Figueirense, Joinville e Santa Cruz. Com 50 lojas próprias, a Volt Sport fabrica cerca de 2 milhões de camisas em 12 meses e cresce, em média, 30% a cada ano desde a sua fundação, em 2021.
“Desde que a gente foi fundado, a gente cresce 30% ao ano, em média. Hoje, a Volt produz 2 milhões de camisas por ano, temos 50 lojas próprias, porque a gente faz a operação 360º, e contamos com mais ou menos 500 funcionários”, comentou Fernando Kleimmann, CEO da Volt Sport, à Máquina do Esporte na Confut Sudamericana.
Em relação à estratégia, a Volt acredita na criação de produtos personalizados e específicos para cada entidade, sem o uso de templates repetidos ou de um design padrão para vários clubes. Além disso, a marca também busca incorporar elementos históricos e culturais dos seus parceiros para que os uniformes gerem um senso de pertencimento e se conectem a paixão dos torcedores, o que aumenta as chances do sucesso comercial dos modelos.
“Esse é um dos nossos principais diferenciais. Na Volt nada é standard, tudo é personalizado. Isso porque, principalmente no futebol, a gente não vende só camisa. O uniforme é a materialização de um pertencimento, de um conceito, de um sentimento e é fundamental que cada camisa conte uma história, tragaum conceito, algo que vá mexer com o torcedor”, acrescentou o CEO da Volt Sport.
Para o desenvolvimento da tecnologia dos seus produtos, a Volt Sport conta com a ajuda de representantes da marca em todos os times parceiros justamente para entender como os seus produtos podem evoluir e gerar uma perfomance melhor para os atletas. Além disso, a empresa também busca estar em contato constantemente com os jogadores para entender se há algo que possa ser melhorado nos produtos.
“Nós temos um representante em cada clube. No Fortaleza, por exemplo, o ex-goleiro Marcelo Boeck, que é o gerente de futebol, tem reuniões semanais conosco para dar feedbacks e trabalhar junto no desenvolvimento dos produtos. E a gente tem feito isso em todos os nossos clubes parceiros, trabalhado em conjunto com eles para que a gente possa estar evoluindo os produtos e oferecer a questão de desempenho e também um layout, que caia no gosto da torcida”, explicou Fernando Kleimmann.
CBV
Em maio deste ano, a CBV anunciou a Volt Sport como sua nova fornecedora de material esportivo. Desde então, o resultado do acordo tem superado as expectativas, tanto em relação ao alcance de novos públicos para a marca quanto em termos de vendas de produtos ligados às seleções brasileiras de vôlei.
“O vôlei me surpreendeu bastante, tanto na parte institucional, que deu um alcance muito legal com um público diferente e fez a gente romper algumas barreiras, estourar algumas bolhas, principalmente porque você fala de seleção e não fala de um clube específico. Então, nós alcançamos vários torcedores, por exemplo, que não torcem para os nossos times e que que está usando camisa da Volt”, ressaltou Fernando.
“Em três meses, a gente vendeu mais do que o antigo fornecedor no ano inteiro. Em dois meses, foram vendidas quase 40 mil camisas. A gente sabe que não é uma venda que acontece todo mês, porque a gente teve um boom, que foi a primeira rodada Liga das Nações dese ano, que aconteceu no Maracanãzinho, onde nós montamos uma estrutura grande e só no evento foram vendidas mais de 10 mil camisas”, acrescentou.
O resultado em cerca de três meses foi tão expressivo que, em comparação aos clubes de futebol, o faturamento da Volt Sport com a linha de produtos da CBV representa a terceira maior parceria em receita para a marca.
“Nós estamos realmente muito felizes com o resultado que o projeto do vôlei está trazendo. Se eu fosse colocar esse acordo em um ranking de faturamento junto com os nossos clubes parceiros de futebol, a linha da CBV ficaria em terceiro lugar”, finalizou o CEO da Volt Sport.
