O São Paulo encerrou o acordo de patrocínio que tinha com a Viva Sorte. Neste domingo (20), no duelo contra o Santos, a marca da empresa de capitalização foi substituída pela do “Consórcio São Paulo FC”, produto que o clube administra junto da Ademicon, outra patrocinadora do time.
O fim do vínculo foi noticiado primeiro pelo “SportsMkt” e confirmado pela reportagem da Máquina do Esporte. O encerramento do patrocínio se deu por conta da pressão da Superbet, parceira máster do São Paulo e que recentemente assegurou a permanência até 2030 na camisa do time.
Isso aconteceu depois que a Viva Sorte, inicialmente uma empresa de título de capitalização, lançou uma marca própria de apostas, a Viva Sorte Bet. A partir do instante em que passou a concorrer com a Superbet, a principal patrocinadora começou a questionar o vínculo com a empresa de capitalização.
Da mesma forma, pesou contra a Viva Sorte o fato de a Ademicon, marca de consórcios, também ter renovado até 2030 com o São Paulo. Para não concorrer com produtos similares, a empresa também queria o fim do acordo com a Viva Sorte.
A saída do patrocinador acabou definida após a Viva Sorte também não conseguir, por órgãos reguladores do mercado, lançar um título de capitalização para cada um de seus times patrocinados. Com isso, a empresa, segundo apurou a Máquina do Esporte, recomendou que se voltasse a utilizar apenas a marca Viva Sorte na camisa, o que gerou o conflito com os demais parceiros do São Paulo.
Sem o patrocínio, o São Paulo deixa de ter a garantia de faturar R$ 45 milhões até o fim de 2026. O clube, agora, buscará uma nova marca para o espaço da clavícula do uniforme.