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Máquina Talks: Comunidades de assessorias criam ambiente fértil para a entrada de marcas no running

No Máquina Talks, Marcos Paulo Reis e Caio Bellentani, mediados por Cado Santos, exploraram as oportunidades criadas pela organização dos grupos de corrida

Cado Santos, Caio Bellentani e Marcos Paulo Reis participaram do debate "Correr é ativo social" no Máquina Talks - Bruno Barros / Fotop

O mercado do running brasileiro é potencializado pela existência das assessorias esportivas, que organizam e reúnem praticantes que desejam evoluir no esporte ou apenas uma companhia para correr. Iniciativas do tipo também são responsáveis por criar comunidades que servem como incentivo para a entrada de marcas neste universo.

O Máquina Talks promoveu, nesta terça-feira (10), um debate com Marcos Paulo Reis, fundador da MPR Assessoria Esportiva, e Caio Bellentani, da Vem Com Nois, mediado por Cado Santos, da agência Milk, sobre essa nova organização dos grupos de corrida.

Caio Bellentani exaltou a capacidade das assessorias em atrair públicos interessados no estilo de vida promovido pelo running e criar comunidades capazes de funcionar a partir de valores como cooperação e participação.

“Os grupos chegaram em um lugar de posicionamento, de falar de cultura e comportamento. E aí acho que começamos a pegar as Gerações Y e Z, mas com outro viés, outras intenções”, comentou.

Além de abrir portas para praticantes que não buscam performance, as comunidades criadas e geridas pelos grupos de assessoria aparecem como espaços e modelos que podem ser explorados como pontos de contato para marcas interessadas neste mercado.

“Hoje, as marcas se apropriam desse movimento. O público já está acostumado a acompanhar as comunidades. Diante disso, as marcas criam sua própria comunidade ou começam a coexistir dentro de uma comunidade já predefinida”, opinou Caio Bellentani.

Para Marcos Paulo Reis, ainda que o investimento nos grupos de assessoria tenha aumentado, assim como no universo do running como um todo, as marcas ainda precisam compreender melhor como este mercado está se desenvolvendo.

“Existem algumas marcas extremamente perdidas e que estão tentando entrar de qualquer jeito. Talvez ainda faltem pessoas preparadas para entender o momento do running. Hoje, não tenho dificuldade de captação, mas acho que esse ‘meio de campo’ ainda precisa ser melhor trabalhado”, avaliou. 

O Máquina Talks – Running conta com patrocínios de Ticket Sports e Vega Sports, além do apoio da Genial Investimentos e da ESPM.