Valor emperra negociação entre São Paulo e Reebok

Fechamento de SAO Store na Oscar Freire dá indício de ruptura

Fechamento de SAO Store na Oscar Freire dá indício de ruptura

Uma divergência com relação aos valores envolvidos no novo contrato entre São Paulo e Reebok tem causado um atraso na renovação do vínculo, que se encerrará no final deste ano. Desde meados de abril que clube e Vulcabras|Azaleia, detentora da marca Reebok, negociam a renovação do contrato, pelo qual atualmente o São Paulo recebe cerca de R$ 12 milhões ao ano.

Segundo apurou a reportagem da Máquina do Esporte com fontes que participam das negociações, o São Paulo pede uma valorização de cerca de 80% no atual contrato, o que tem emperrado o acerto. A Vulcabras tem o direito de cobrir qualquer outra oferta que for feita até o término de duração do contrato, em dezembro deste ano. 

Até o momento, porém, a parceria dá sinais de que caminha para uma ruptura. Conforme revelado em outubro passado pela Máquina do Esporte, a rede de lojas SAO Store, operada pela Reebok, não está sendo ampliada pela empresa. Inclusive recentemente foi fechada a unidade que existia na Rua Oscar Freire, uma das regiões mais valorizadas do comércio paulistano.

Caso o contrato entre São Paulo e Reebok não seja renovado, a fabricante de origem americana perderá seu único clube patrocinado no Brasil. No ano passado, a marca deixou de estampar os uniformes de Internacional (que passou a vestir Nike) e Cruzeiro (que continua com a Vulcabras, mas ostentando a marca Olympikus).

O futuro são-paulino, aliás, pode ser similar ao do clube mineiro. Dentro dos planos da Vulcabras existe o interesse de continuar a investir no futebol a partir da marca Olympikus, que voltou ao esporte em 2009, com o patrocínio ao Flamengo. A marca poderá deixar o time carioca em 2015, já que a Adidas já fez uma oferta de R$ 350 milhões por dez anos de contrato com o Rubro-Negro. Com isso, a permanência no São Paulo seria uma maneira de continuar forte na modalidade.

Sair da versão mobile