A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) anunciou que se tornou a primeira confederação esportiva do país a adotar uma política interna para promover a equidade de gênero e a valorização da diversidade. O documento já está em vigor, após ser validado pela CEO Adriana Behar.
“O Brasil é um país plural, e precisamos refletir esta diversidade em nossos quadros, eventos e equipes. A política de equidade de gênero e valorização da diversidade é uma ferramenta poderosa e importante para avançarmos nessas áreas”, afirmou a executiva.
“Queremos reforçar a inclusão, o diálogo e o conhecimento em prol de um ambiente saudável para o desenvolvimento do voleibol, no qual todos os envolvidos sejam valorizados e respeitados, independentemente de gênero, raça, origem, crença, idade ou de qualquer outra natureza”, completou.
Mulheres na comissão técnica
Em março, a CBV anunciou que, pela primeira vez na história das seleções brasileiras de vôlei, duas mulheres integrariam comissões técnicas como treinadoras.
Na iniciativa para estimular a presença feminina nas equipes de comando, Karina de Souza assumiu como auxiliar da seleção Sub-20 feminina e Mirtes Benko, da Sub-18 feminina. A dupla tem mais de 20 anos de experiência no vôlei.
Combate ao assédio
A nova política reforça o combate ao assédio (moral e sexual) e a todas as formas de preconceito, além de promover a diversidade e a igualdade de representação e de oportunidades.
Segundo a entidade, “a CBV assume o compromisso institucional de basear suas decisões exclusivamente em fatores objetivos, promover ambientes inclusivos, formar e desenvolver equipes diversas, e se posicionar ao presenciar condutas excludentes ou atitudes discriminatórias”.
A confederação disponibilizará canais para receber denúncias relacionadas ao tema, realizar treinamentos periódicos e palestras informativas. O objetivo é zelar pelo respeito às individualidades de atletas, integrantes de comissões técnicas, árbitros, colaboradores, dirigentes, voluntários e prestadores de serviços.