Copa do Mundo de Rúgbi XV abre chance do Brasil se classificar pela primeira vez e dar visibilidade ao esporte no país

Brasil passará a ter chances reais de se classificar para a Copa do Mundo de Rúgbi XV - Divulgação

A World Rugby, entidade que comanda o rúgbi mundial, divulgou que expandirá o número de países participantes da Copa do Mundo de Rúgbi XV, a partir da próxima edição da Copa do Mundo da modalidade, marcada para a Austrália, em 2027.

Com a expansão das vagas de 20 para 24, o Brasil passa a ter chances reais de conquistar, pela primeira vez na história, a classificação para o terceiro evento esportivo que mais movimenta dinheiro no planeta, atrás apenas da Copa do Mundo de Futebol e os Jogos Olímpicos.

“Estávamos esperando essa notícia há muito tempo. Isso muda as chances brasileiras”, comemorou Mariana Miné, CEO da Confederação Brasileira de Rúgbi (CBRu).

“Estamos no rol de países que recebem investimentos da World Rugby para tentar uma vaga na Copa do mundo. Entendo que o Brasil é um dos países que estão perto de conseguir”, acrescentou a executiva.

Emergente

Entre os dias 11 e 18 de novembro, a seleção brasileira disputará a La Vila International Rugby Cup, em Villajoyosa, na Espanha, torneio que envolverá quatro seleções emergentes que não se classificaram para a Copa do Mundo deste ano, que está sendo disputada na França e terá a final entre África do Sul e Nova Zelândia no próximo sábado (28). Além do Brasil e da equipe da casa, Estados Unidos e Canadá também participarão da competição.

Atualmente, o Brasil é o 26º colocado do ranking mundial de rúgbi XV, sendo que o 25º lugar pertence à Rússia, que está suspensa do esporte devido à Guerra na Ucrânia.

“Para nós, a abertura de mais vagas muda tudo potencialmente. Se formos para uma Copa do Mundo, há mudança de patamar, visibilidade, investimentos e conexão do brasileiro com a modalidade”, analisou Mariana Miné.

Atualmente, uma lista de 38 empresas são parceiras comerciais da CBRu, entre apoiadoras e patrocinadoras. Há empresas grandes nessa lista, como TIM, Suzano, CVC Capital Partners, Vale, Volvo, CSN, Deloitte e Bradesco, entre outras. A expectativa é de que, se a almejada classificação vier, a confederação tenha capacidade para atrair aportes maiores.

“Vamos para o mercado para trazermos mais parceiros que acreditem neste sonho e construam o caminho até a Copa do Mundo. Acho que existe uma necessidade forte de um patrocinador máster, que entre com mais recurso. Temos o cenário que sempre sonhamos”, celebrou a executiva.

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