Naomi Osaka “bomba” no Twitter no Quênia após anunciar nome de empresa com LeBron James

A tenista Naomi Osaka causou estranheza no Quênia ao lançar seu novo empreendimento, em parceria com o astro do basquete LeBron James, do Los Angeles Lakers. A ex-número 1 do mundo e dona de quatro títulos de torneios de Grand Slam anunciou a criação de uma plataforma de mídia de nome Hana Kuma, que significa “urso de flores” em japonês.

No entanto, em suaíli, língua predominante no Quênia, o termo quer dizer “mulher que não tem vagina”.

Repercussão no Twitter

O uso da palavra desencadeou pedidos de fãs quenianos nas redes sociais para que a tenista, cujo pai é haitiano e a mãe nasceu no Japão, reconsiderasse o nome da nova empresa.

“Se mantiver o #hanakuma, o nome vai chamar mais atenção do que as notícias e histórias que deseja compartilhar”, disse um usuário do Twitter.

“Os africanos orientais não podem dizer isso nem sussurrando”, contou outro fã queniano.

O termo Hana Kuma virou Trend Topic do Twitter no Quênia nesta semana. Um canal de TV local chegou a dizer que os quenianos estavam “perdendo a cabeça” com a frase.

Logotipo da Hana Kuma, empreendimento de Naomi Osaka em associação com LeBron James – Divulgação

Propósito da empresa

Segundo Naomi Osaka, a plataforma de mídia lançada com a SpringHill, de LeBron James, visa produzir conteúdo “focado em histórias culturalmente específicas, mas universais”.

Suaíli, uma língua bantu, é amplamente usada na África subsaariana e está entre as dez línguas mais faladas do mundo, sendo utilizada por mais de 200 milhões de pessoas.

Osaka, atual 42ª colocada no ranking da WTA, tuitou uma resposta velada à controvérsia na última quarta-feira. “Orações para todos os que pensam demais. Estamos passando por isso”. O tuíte, embora não mencionasse a polêmica do Hana Kuma, foi acompanhado por um emoji de um rosto pensativo.

Em 2021, a jovem, de 24 anos, se tornou a esportista mais bem paga do mundo, com uma fortuna de US$ 57 milhões, segundo a revista Forbes.

Na semana passada, a japonesa desistiu do torneio de Wimbledon pelo segundo ano consecutivo, afirmando estar sofrendo com uma lesão no tendão de Aquiles.

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