Nike e Adidas lideram ranking das empresas esportivas mais inovadoras do mundo

As gigantes Nike e Adidas reafirmaram sua liderança entre as empresas de material esportivo no quesito inovação. Elas aparecem no topo do ranking relativo a 2022 elaborado pelo Boston Consulting Group (BCG).

Além de liderarem entre as marcas esportivas, Nike e Adidas são as duas únicas desse segmento a aparecerem no ranking das 50 empresas globais mais inovadoras. A norte-americana ocupa o 12º lugar geral, enquanto a alemã é a 35ª da lista.  

E-commerce

Marcas de e-commerce, que têm forte relação com o mercado esportivo, alcançaram posições de destaque no ranking do BCG. É o caso da Zalando, plataforma alemã que se dedica à venda de artigos de moda, beleza e calçados. Pela primeira vez, a companhia fundada em 2008 aparece no Top 50 da lista dos mais inovadores do mundo, ocupando a 25ª colocação.  

Também aparecem bem no ranking de inovação empresas como Amazon e Alibaba, que possuem forte relação com o mundo esportivo, não apenas como plataformas de venda de produtos como também, no caso da companhia norte-americana, com a transmissão de eventos e torneios pelo serviço de streaming

Preocupação com as mudanças climáticas

Em comparação com o ano passado, a Nike subiu duas posições na lista. Já a Adidas avançou uma. Ao todo, 65% das empresas analisadas pela consultoria norte-americana listam inovação e clima e sustentabilidade entre as suas maiores preocupações corporativas.  

Segundo a pesquisa, o setor que mais prioriza a inovação e o combate às mudanças climáticas é o de bens de consumo duráveis, com 85% das empresas demonstrando grande interesse nesses temas. Por outro lado, apenas 20% dessas companhias afirmam que estão dispostas a inovar e, ao mesmo tempo, dispõem dos meios para implementar tais projetos.  

“A inovação focada em tecnologias existentes e emergentes é essencial para combater as mudanças climáticas. A tecnologia avançada é a chave para descarbonizar indústrias com altos níveis de emissões de gases de efeito estufa”, destaca o relatório do BCG. 

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