A recente proliferação de espaços para a prática de futevôlei em diversas cidades brasileiras, inclusive em muitas que não têm praia (local onde a modalidade surgiu), serviu para despertar a atenção das pessoas (e dos investidores) para o crescente interesse do público em relação a esse esporte.
Dessa forma, a World Footvolley, organização criada com o objetivo de padronizar e promover a modalidade, resolveu ir além das impressões e foi em busca de dados que ajudem a expressar com maior exatidão a realidade do futevôlei no Brasil.
A entidade fechou uma parceria com o Ibope Repucom para a realização de um mapeamento inédito sobre o futevôlei no país. O objetivo da pesquisa quantitativa é “identificar a base de fãs e metrificar o crescimento da modalidade”.
Divulgação em dezembro
A divulgação da pesquisa deverá ocorrer no início de dezembro. O Ibope Repucom procurou levantar informações como o número de pessoas que são fãs ou superfãs da modalidade, além da distribuição por gênero, idade, região e renda. O universo pesquisado é das pessoas conectadas com mais de 18 anos.
“Com conhecimento mais aprofundado da nossa base de fãs, a World Footvolley poderá aprimorar sua estratégia institucional e comercial, visando atender a consumidores e parceiros de forma mais assertiva”, afirmou Luiz Gomes, fundador e CEO da entidade esportiva.
Passo importante para a profissionalização
Na avaliação da World Footvolley, a pesquisa representa um passo importante na profissionalização do esporte, na medida em que permitirá conhecer a realidade demográfica de cada comunidade esportiva.
No último Mundial de Futevôlei, realizado em São Paulo (SP) no mês passado, mais de 10 milhões de pessoas foram impactadas pelo evento, por meio das redes sociais, imprensa e transmissão no canal Sportv.
“O Ibope Repucom vem realizando esse tipo de pesquisa há dez anos e já atendemos a mais de 30 modalidades pelo Brasil. O futevôlei vive um grande momento de ascensão e nos sentimos privilegiados em poder exercer um papel tão importante para a profissionalização da modalidade”, disse Arthur Bernardo Neto, diretor de desenvolvimento de negócios do instituto de pesquisas.