O Circuito Banco do Brasil de Surfe estreou nos mares nacionais no último final de semana, na Praia da Ferrugem, em Garopaba (SC). O objetivo principal é revelar novos talentos e dar oportunidade a atletas amadores, sobretudo nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste do país, mas também de todo o Brasil e de outros países sul-americanos. Com isso em mente, a World Surf League (WSL) fez um balanço e considerou a estreia um sucesso.
A abertura do calendário contou com estrutura padrão Championship Tour, alto nível técnico, transmissão ao vivo e retorno considerado positivo para atletas, parceiros e patrocinadores. Na água, a catarinense Tainá Hickel, de 15 anos, venceu no feminino, enquanto o argentino Santiago Muniz, de 29 anos, foi o ganhador no masculino. A etapa, assim como será em todo o circuito, teve premiação igual entre homens e mulheres.
“Missão cumprida na etapa de abertura do Circuito Banco do Brasil de Surfe. Competição acirrada que mesclou a nova geração do surfe nacional com atletas da elite mundial e que consagrou também surfistas experientes. Foi sucesso de público, movimentou a economia local, e as ativações dos nossos patrocinadores só vieram reforçar o lifestyle do surfe e a paixão dos brasileiros pelo esporte”, celebrou Ivan Martinho, CEO da WSL na América Latina e colunista da Máquina do Esporte.
As próximas etapas serão realizadas na Praia de Stella Maris, em Salvador (BA), de 12 a 15 de maio, e na Praia de Itamambuca, em Ubatuba (SP), de 25 a 28 de agosto. Em todas elas estão programadas atividades recreativas e atrações variadas para o público que prestigiar o evento. Entre essas atividades paralelas, há aulas de surfe com monitores especializados para diferentes níveis, empréstimo de pranchas com monitoria, reparos rápidos em pranchas do público, quadras para futevôlei, beach tennis e vôlei de praia, e ainda aulas funcionais e de ioga. Um espaço kids também é montado para atender as crianças.
Cada etapa ainda dará atenção especial à educação ambiental para alunos das comunidades locais, inclusive com compensação de carbono e plantio de vegetação nativa. Em Garopaba, por exemplo, o plantio de mudas aconteceu no projeto ambiental Gaia Village. Outra ação na Praia da Ferrugem foi a coleta seletiva de lixo e gestão de resíduos, com tudo sendo separado e enviado para cooperativas locais de reciclagem.
Divulgação / WSL
Por fim, o circuito também tem como foco ajudar a movimentar a economia local com o espaço “Beach Market”, boxes de empreendedores da região que são clientes do Banco do Brasil montados ao lado da arena do evento. Em Garopaba, foram comercializados produtos e serviços variados, como venda de biquínis, pranchas do Rancho do Surf, Aquamar e Loja BB + Prancha Pet.
Com a ideia de que ”investir no surfe é remar junto”, o Circuito Banco do Brasil de Surfe serve como ativação do patrocínio da instituição financeira à WSL no mercado brasileiro, fechado no último mês de fevereiro. O banco quer rejuvenescer o próprio público por meio do incentivo ao esporte, sobretudo o surfe e seu lifestyle voltado para a saúde e a sustentabilidade.