A inteligência artificial e o esporte

Inteligência artificial no esporte não chega ao nível surpreendente e impactante do que se vê na série Black Mirror, mas é uma ferramenta cada vez mais poderosa - Divulgação / Netflix

O mundo do esporte sempre foi um campo fértil para inovações e avanços tecnológicos. Nada ainda tão surpreendente e impactante como as histórias que vemos em Black Mirror, acredito. Ainda assim, especialmente nos últimos meses, a inteligência artificial (IA) emergiu como uma poderosa ferramenta que cada vez mais pessoas têm ciência de que pode afetar decisivamente toda a sociedade. Mas que pode transformar também a maneira como o esporte é jogado, assistido e comercializado.

A aplicação da IA no esporte tem criado novas oportunidades de negócios e patrocínios de marcas, impulsionando a indústria do marketing esportivo para um novo patamar. Inteligência artificial no esporte oferece um imenso potencial analítico. Algoritmos de aprendizado de máquina e processamento de dados podem ser aplicados para analisar vastas quantidades de informações, desde estatísticas de desempenho de jogadores até padrões de jogo e estratégias táticas. Com essas informações, técnicos e treinadores podem tomar decisões mais informadas, desenvolver estratégias mais eficazes e otimizar o desempenho de suas equipes.

Além disso, a análise preditiva baseada em IA permite prever resultados de partidas, identificar talentos emergentes e até mesmo prevenir lesões. Essas previsões têm um valor significativo para marcas e empresas que buscam investir no esporte, permitindo-lhes tomar decisões mais embasadas ao escolher equipes ou atletas para patrocinar.

A IA também desempenha um papel fundamental na personalização e no engajamento dos fãs. Com a coleta e a análise de dados de fãs, é possível criar experiências personalizadas que se adaptam às preferências individuais de cada pessoa. Plataformas de streaming esportivo, por exemplo, podem usar a IA para recomendar conteúdo relevante, como jogos, entrevistas e análises, com base no histórico de visualização e preferências do usuário.

Essa personalização aumenta o engajamento do fã, tornando-o mais propenso a acompanhar as transmissões e interagir com marcas patrocinadoras. Além disso, a IA também pode ser usada para criar chatbots e assistentes virtuais que fornecem informações em tempo real sobre jogos, resultados, estatísticas e notícias, mantendo os fãs envolvidos mesmo fora do horário das partidas.

As redes sociais, que se tornaram uma parte integral do mundo esportivo, permitem que os fãs façam parte da ação, compartilhando sua paixão em tempo real, opinando e influenciando eventos esportivos e interagindo com atletas e equipes, aumentando a relevância de cada um deles. A IA desempenha um papel importante na análise dessas interações nas mídias sociais, ajudando as marcas a entender o sentimento do público em relação a eventos esportivos específicos, atletas ou equipes.

Por meio da análise de dados de mídias sociais, as marcas podem identificar tendências, avaliar o impacto de suas campanhas e tomar medidas para melhorar o engajamento do público. Além disso, a IA também pode ser usada para identificar influenciadores digitais relevantes e estabelecer parcerias estratégicas para promover produtos e serviços relacionados ao esporte.

Realidade Virtual e Aumentada

Apesar de soar quase como um assunto velho, o lançamento do Apple Vision trouxe essas duas tecnologias complementares de volta ao debate público, como muito bem escreveu, há cerca de duas semanas, aqui na Máquina do Esporte, o colega Felipe Ribbe.

A IA está impulsionando a evolução da realidade virtual (VR) e aumentada (AR) no esporte, proporcionando experiências imersivas e interativas para fãs e espectadores. Com a IA, é possível criar simulações precisas e realistas de eventos esportivos, permitindo que os fãs vivenciem a emoção do esporte como se estivessem presentes no estádio.

A realidade aumentada também oferece oportunidades de patrocínio inovadoras para as marcas. Por exemplo, é possível criar filtros de AR exclusivos para eventos esportivos, nos quais os fãs podem interagir virtualmente com atletas patrocinados ou experimentar produtos relacionados ao esporte. Isso fortalece a conexão emocional entre as marcas e os fãs, gerando mais oportunidades de negócios e patrocínios.

Os e-Sports, que vinham experimentando um crescimento explosivo nos últimos anos, atraindo um público cada vez maior e patrocinadores importantes, passa por um momento desafiador especialmente no mercado internacional, sofrendo alguns revezes recentes, principalmente nos EUA, com um leve declínio nos valores investidos em patrocínios e direitos de transmissão, além da retração de investimentos de ligas de desenvolvimento. No longo prazo, todavia, nada a se preocupar.

Para voltar a crescer, a IA deve desempenhar um papel crucial nesse mercado, tanto na melhoria do desempenho dos jogadores quanto na criação de experiências envolventes para os espectadores.

Algoritmos de IA podem ser usados para analisar jogadas, identificar padrões e estratégias de jogo, e fornecer dicas e insights em tempo real para os jogadores e treinadores. Além disso, a IA também pode ser usada para criar personagens virtuais altamente realistas, capazes de jogar contra jogadores reais e oferecer uma experiência desafiadora e autêntica.

A aplicação da inteligência artificial no esporte está abrindo novas portas para oportunidades de negócios e patrocínios de marcas. Desde a análise de dados e o poder analítico até a personalização e o engajamento dos fãs, a IA está transformando a forma como o esporte é jogado, assistido e comercializado. À medida que a tecnologia continua a avançar, podemos esperar mais inovações e soluções criativas que ampliarão ainda mais o impacto da IA no marketing esportivo. As marcas que aproveitarem essas oportunidades estarão na vanguarda da indústria, fortalecendo sua presença, atraindo novos públicos e alcançando o sucesso.

Ah, este texto foi intencionalmente escrito a quatro mãos com o ChatGPT, para testar funcionalidades e aprender um pouco mais sobre a ferramenta. Saiu um pouco melhor do que eu esperava, mas ainda abaixo do que uma escrita natural soaria. Eu acho, né? Basta você, leitor, preferir esta em relação às minhas colunas anteriores, para que talvez eu tenha minha posição de colunista da Máquina ameaçada…

Felipe Soalheiro é fundador da SportBiz Consulting e escreve mensalmente na Máquina do Esporte

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