Com métricas bilionárias, digital reforça sucesso da Copa do Mundo Feminina

Espanha bateu a Inglaterra por 1 a 0 e conquistou título mundial inédito - Reprodução / Twitter (@FIFAWWC)

A Copa do Mundo Feminina Fifa 2023, disputada na Austrália e na Nova Zelândia, foi um sucesso em muitos aspectos. O Mundial registrou média de público superior a 30 mil pessoas pela terceira vez na história (84,1% de ocupação nos estádios), presença de 777 mil pessoas no Fifa Fan Festival e, no Brasil, mais de 63 milhões de pessoas assistiram ao torneio na Globo e no Sportv. No digital, as métricas foram espetaculares e confirmaram que o torneio foi protagonista nas redes sociais entre 20 de julho e 20 de agosto.

Antes da bola rolar, Fifa e TikTok anunciaram uma parceria, que apresentou uma seção própria do torneio, conteúdo exclusivo e possibilidade de influenciadores gerarem conteúdo com a marca da entidade. Terminado o Mundial, a estratégia se mostrou um golaço. Até a noite do último sábado (26), a hashtag #fifawwc somou 4,1 bilhões de visualizações de vídeos, e a conta oficial @fifawomensworldcup mais do que dobrou o número de seguidores durante o torneio, saindo de 1,2 milhão para 2,7 milhões (aumento de 1,5 milhão).

Somando-se o TikTok aos demais canais da Copa do Mundo Feminina e da Fifa (perfis em outras redes sociais e próprios), o número de visualizações de conteúdo ultrapassou a marca de 3,5 bilhões. Além disso, em relação ao último Mundial (França 2019), foi observado um aumento de 130% de visitantes no fifa.com, Fifa+ e canais abastecidos pelo Fifa+, chegando a incríveis 50 milhões.

No Brasil, além de Globo e Sportv, já mencionados no texto, a Cazé TV foi responsável pelas transmissões digitais. Mesmo em um fuso horário bastante desfavorável, as 64 partidas transmitidas pelo canal alcançaram 24 milhões de dispositivos únicos, com os três jogos do Brasil ultrapassando 1 milhão de acessos simultâneos.

Os números são incontestáveis e mostram que a Copa do Mundo Feminina Fifa 2023 foi um sucesso absoluto em todas as áreas. Especialmente no digital, o torneio foi protagonista antes e durante a sua disputa. As métricas espetaculares deixam claro que a modalidade já está completamente consolidada e ocupará cada vez mais espaço dentro e fora do ambiente digital.

Agora, que venha 2027. E, de preferência, no Brasil.

André Stepan é jornalista, pós-graduado em marketing esportivo, especialista em comunicação e conteúdo digital, e escreve mensalmente na Máquina do Esporte

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