Como a conectividade pode contribuir para encher os estádios?

Já teve preguiça de ir a um jogo, especialmente quando seu time do coração não está apresentando o melhor futebol do mundo? Quem nunca teve esse sentimento, que atire a primeira pedra! Antigamente, a partida em si era o único atrativo para os torcedores.

Hoje, com o celular, a ajuda da internet e a evolução da infraestrutura das arenas, já é possível pensar em outros enredos para essa história. Afinal, ir a um estádio tornou-se mais do que simplesmente assistir a uma rodada de um campeonato. É um evento social!

Durante o início da pandemia, quando a presença da torcida era proibida, os fãs do esportes encontraram outras maneiras de acompanhar sua equipe preferida. Agora, para “tirá-los do sofá”, os estádios/arenas precisam mais do que uma boa conectividade. Nos EUA, por exemplo, 17,1 milhões de americanos assistiram à NFL pela TV em 2021, um aumento de 10% em relação ao ano anterior. Mesmo com todo o conforto de casa ou de um bar, a média de público na última temporada foi de 67.254 espectadores, a maior entre as ligas esportivas do mundo. Qual o segredo?

Acredito que o entretenimento esportivo não pode ser exclusivamente pautado sobre o que acontece “dentro das quatro linhas”. Afinal, quanto mais atrações para os consumidores, maiores as chances de enchermos os estádios, independentemente da performance esportiva. No último dia 30 de junho, tive a oportunidade de falar sobre o assunto em um painel de marketing esportivo no Afiliados Latam, um encontro voltado para o setor de iGaming. Entre os vários temas debatidos, relembramos nossa dependência da conectividade para gerar engajamento com os fãs na hora do jogo, em tempo real. E essas atrações, invariavelmente, estarão ligadas ao celular.

Por isso, uma boa conexão à internet é fundamental para garantir experiências como transmissões ao vivo, postagens de fotos e vídeos, apostas esportivas, e-Sports (vai um joguinho no intervalo?), resgate de prêmios in loco e qualquer tipo de contato com outras pessoas, seja dentro ou fora do estádio. Precisamos de uma boa conexão, o tempo todo.

E essa dependência de dispositivos móveis não é exclusiva da experiência do estádio. De acordo com uma pesquisa realizada pela reviews.org, 74% dos entrevistados se sentem desconfortáveis sem o telefone, 53% nunca passaram mais de 24 horas sem ele, 47% se consideram “viciados” em seus celulares e 48% sentem uma sensação de pânico ou ansiedade quando a bateria fica abaixo de 20%.

Voltando ao assunto das arenas esportivas, segundo um estudo realizado pela Ericsson, estádios do mundo todo estão vendo um crescimento de 67% no uso de dados, ano após ano. Ou seja: o jogo em si não é mais a única atração para o público. Além dos exemplos citados acima, a compra do ingresso usando o smartphone também faz parte de uma nova realidade, muito acelerada por conta da pandemia. E o enredo se estende para a compra de produtos, localização do assento, pagamento do estacionamento, comida… tudo leva ao dispositivo móvel e sua internet.

Aproveito o tema para dar boas-vindas ao mais novo cliente do Grupo End to End, a Pede Pronto, plataforma de pedidos digitais da Alelo que já é parceira do Allianz Parque. Agora, a empresa terá um novo serviço de concierge dentro do estádio, oferecendo a possibilidade de compra de comidas e bebidas pelo seu aplicativo. Ou seja: será possível matar a fome ou a sede, sentados em suas cadeiras, com um garçom levando o pedido. Inicialmente, o serviço estará disponível apenas para alguns setores, mas a área de atuação será expandida posteriormente.

Viu só quantas possibilidades uma boa conectividade pode oferecer para os consumidores em um estádio? E não se esqueça de realizar um simples cadastro para o fã se conectar ao wi-fi. Ele pode oferecer informações importantes sobre os torcedores, tornando a experiência do consumidor cada vez mais personalizada. Quem não gostaria de ver sugestões de acordo com seu perfil?

E vocês, quais outras experiências acreditam que uma boa conexão pode trazer? Até a próxima!

Reginaldo Diniz é cofundador e CEO do Grupo End to End e escreve mensalmente na Máquina do Esporte

Sair da versão mobile