Miami receberá neste fim de semana o primeiro dos três GPs em solo norte-americano da temporada. É mais uma oportunidade para a F1 atacar o mercado dos EUA, que sempre foi um desafio para a categoria desbravar.
Desde a troca do comando da categoria para a Liberty Media, a Fórmula 1 não tem medido esforços para cativar o público americano.
As equipes naturalmente compraram a ideia e vieram para a etapa com um pacote de ativações.
Veremos a partir dos treinos livres muitos capacetes com tonalidades turquesa e rosa, no melhor estilo Miami Vice.
Equipe dominante na temporada, a Red Bull estreará nesta etapa uma pintura especial, definida em um concurso global batizado de “Make Your Mark”. Foram submetidos trabalhos de design feitos por fãs do mundo todo, e o layout vencedor, escolhido por um comitê que incluía o chefe da equipe, Christian Horner, foi da estudante argentina Martina Adriano.
Não por acaso, a mesma pintura será repetida em outras duas provas: Austin e Las Vegas.
Sempre muito sóbria em seus tradicionais uniformes vermelhos, a Ferrari desembarcou nos EUA com os pilotos trajando camisas inspiradas em uniformes de beisebol. A Alfa Romeo foi na mesma linha e buscou se associar com a modalidade em suas ativações.
As coletivas de imprensa oficiais do GP foram realizadas em uma sala decorada com uniformes do Miami Dolphins, da NFL, contendo os nomes dos pilotos, em outro esforço de conectar a F1 com as modalidades esportivas mais populares dos EUA.
São apenas alguns exemplos de como a categoria vem investindo para conquistar sua última fronteira.
Agora, até piloto americano há no grid, o estreante Logan Sargeant, da Williams.
Fora da pista, os esforços foram feitos e merecem destaque. Resta ver se a prova de 2023 pelas ruas de Miami renderá mais emoções que a do ano passado.
Luis Ferrari é CEO da Ferrari Promo e escreve mensalmente na Máquina do Esporte sobre esporte a motor