Filipe Luís, Réver e Fábio Santos são alguns dos nomes que encerraram seus ciclos como atletas profissionais. Foram anos de dedicação e entrega de corpo e alma para tornar brilhante essa história escrita com suor. Além destas estrelas, diversos outros atletas de todas as séries e divisões decidiram encerrar as carreiras nessa temporada, seja por lesão, questões físicas ou por entenderem que é hora de seguir outro rumo.
O medo que acompanha a aposentadoria é um sinal de que algo novo está começando. Afinal, o desconhecido assusta. Ter uma nova rotina depois de tantos anos fazendo o mesmo, todos os dias, gera dúvidas. Imaginar a vida sem a rotina de treinos, jogos, recuperação e viagens, no começo, parece impossível.
Como gosto de dizer, “um jogador nasce duas vezes”. Ser um jogador de futebol é um privilégio que te proporciona viver duas vidas. Trilhar uma trajetória no esporte e descobrir uma nova vida depois dela.
Transformar as experiências vividas como atleta em aprendizado para o novo ciclo que se inicia me proporcionou descobrir e viver outros momentos incríveis. Explorar novas paixões, aprender coisas novas, passar mais tempo com a família…
A saudade é natural, e ela deve ser sentida. É um sentimento genuíno que mostra o quanto foi bom tudo que foi vivido até então. Chegando ao fim dessa etapa, nos resta compartilhar as experiências vividas e servir de exemplo para novos atletas.
Deixar os gramados nos abre portas para driblar novos desafios e marcar outros gols, na vida.
Meus parabéns a todos os atletas que encerraram com tanta maestria suas carreiras como profissionais. Não vejo a hora de vê-los brilhando fora dos gramados.
Diego Ribas é ex-jogador de futebol, com passagens por Santos, Flamengo, diversos clubes europeus e seleção brasileira. Atualmente, é palestrante, comentarista, apresentador do PodCast 10 & Faixa, garoto-propaganda de empresas como Genial Investimentos, Adidas, Colgate e Solides, e escreve mensalmente na Máquina do Esporte