Esportes da Sorte adquire naming rights do Complexo paiN Gaming

Esportes da Sorte fechou patrocínio à paiN Gaming - Divulgação

Nesta segunda-feira (14), a paiN Gaming oficializou a venda dos naming rights de seu complexo, que abriga toda a estrutura administrativa e competitiva da organização, para a casa de apostas Esportes da Sorte. O acordo ainda inclui o patrocínio aos times de Free Fire e Counter-Strike: Global Offensive (principal e academy) da equipe.

Além de nomear o local como Arena Esportes da Sorte, a paiN ainda estampará a marca da casa de apostas na arquibancada do complexo, que foi desenvolvida como parte de um espaço voltado para receber os fãs da organização. 

Com relação à estratégia, o Esportes da Sorte busca adentrar de vez no mundo dos e-Sports por meio da parceria com a paiN. Ainda com pouca presença nesse universo, a casa de apostas terá a oportunidade de se aproximar e gerar conexão com o público gamer a partir do patrocínio.

“Ela é uma operadora de apostas gigante, mas que ainda tem pouca presença nos e-Sports. Eles estão com essa estratégia de entrar através da gente, e nós vamos ajudar a construir essa identidade deles no nosso território”

Thomas Hamence, CEO da paiN Gaming, em entrevista à Máquina do Esporte

Pelo lado da paiN, o acordo com o Esportes da Sorte é importante para ajudar a furar a bolha dos e-Sports e fazer com que a organização seja conhecida por mais pessoas.

“Como contrapartida, acredito que o Esportes da Sorte tem um potencial muito grande de ajudar a gente nessa construção para fora. É uma parceria muito estratégica para a gente em todos os sentidos”, completou o CEO da paiN Gaming.

Regulamentação

Para a paiN, a regulamentação das apostas esportivas no Brasil, publicada pelo Governo Federal via medida provisória (MP), no dia 25 de julho, foi uma iniciativa fundamental para o desfecho positivo do acordo com o Esportes da Sorte.

“Acho que é importante para todo mundo. A grande pergunta não é se deve ou não ser regulamentado. Deve, 100%. Mas, sim, como isso vai ser regulamentado? De que forma? Quem vai ter a voz ativa? Porque, no final das contas, o que a gente não quer é que a regulamentação acabe servindo como arrefecimento da indústria”, destacou Hamence.

“Pelo que a gente está entendendo, as coisas estão caminhando de uma maneira que parece bastante positiva. Pelo que a gente escuta, a partir do momento que a regulamentação passar, vão ter novos entrantes que ainda não operam no Brasil. Com isso, aumenta a concorrência, os investimentos. Enfim, é bom para todo mundo”, finalizou o executivo.

*Estagiário da Máquina do Esporte, sob supervisão de Adalberto Leister Filho

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