Instituto Brasileiro de Jogo Responsável lança código com regras de publicidade para apostas

Membros do IBJR participaram do evento de criação oficial do instituto em Brasília (DF) - Divulgação

O Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR) lançou, nesta terça-feira (9), em Brasília (DF), o Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária para o setor de apostas esportivas, com o intuito de definir diretrizes de comunicação responsável enquanto não há regulamentação oficial do setor. 

O lançamento aconteceu durante o coquetel de criação oficial do instituto e contou com a presença de autoridades do governo federal, representantes do setor, operadores de apostas esportivas e jornalistas.

O documento apresenta regras e princípios básicos para que as casas de apostas estabeleçam comunicações responsáveis com os consumidores, de forma a divulgar as marcas sem apelo excessivo ao consumo dos produtos de entretenimento nem gerar desinformação a respeito dos ganhos dos jogadores. 

“O Código propõe diretrizes para os operadores de apostas esportivas, agências e veículos de comunicação participarem da promoção deste mercado de entretenimento ao público brasileiro, independentemente da regulamentação, que está próxima”, contou André Gelfi, diretor-presidente do IBJR. 

Regras

Com um mercado lucrativo, mas ainda não regulamentado, o objetivo do instituto é oferecer diretrizes básicas para o marketing no setor de apostas, envolvendo comunicações feitas por imprensa, indústria, empresas, indivíduos, embaixadores de marcas, influenciadores de mídias sociais e organizações sem fins lucrativos. 

Exemplos práticos disso são as publicidades direcionadas somente a pessoas maiores de 18 anos e a exclusão de mensagens que façam referência ao consumo de produtos de apostas esportivas como forma de alcançar o sucesso financeiro ou o sustento familiar.

“Todos os membros do IBJR [Bet365, Flutter, Entain, Betsson, Betway, Yolo, Netbet, KTO e Rei do Pitaco] se comprometeram publicamente a seguir o código para demonstrar que é possível promover o setor de forma responsável frente aos apostadores, operadores e governo”, resumiu Gelfi.

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