A Copa do Mundo Feminina 2023 está prestes a começar. O torneio será realizado entre 20 de julho e 20 de agosto, na Austrália e na Nova Zelândia. Assim como a masculina, o evento é organizado pela Fifa, mas o ditado “não se faz nada sozinho” também se aplica à entidade máxima do futebol mundial.
Para realizar um evento internacional de grande porte como a Copa do Mundo, a Fifa precisa de uma série de parceiros para atuar em diferentes áreas, como infraestrutura, transporte, segurança, marketing, hospedagem, alimentação, etc.
É por isso que, para financiar toda a operação, a entidade comercializa cotas de patrocínio em diferentes níveis, em troca de exposição global para as marcas. Para este evento, esses níveis são:
• Parceiros da Fifa
• Parceiros do Futebol Feminino da Fifa
• Patrocinadores
• Apoiadores
Em alguns eventos, ainda são incluídos os apoiadores regionais, com ações limitadas a determinados territórios. Para este ano, aliás, a EstrelaBet será apoiadora regional para o mercado brasileiro.
Esses níveis determinam, entre outras coisas, o nível de exposição de cada um em troca do valor investido em cada cota.
Patrocinadores da Copa Feminina
Com base nos níveis de distribuição, estes são os patrocinadores desta edição do torneio:
Parceiros da Fifa
• Adidas
• Coca-Cola
• Wanda Group
• Hyundai Motor Group (Hyundai e Kia)
Parceiros do Futebol Feminino da Fifa
• Visa
• Xero
Patrocinadores
• Budweiser
• Globant
• McDonald’s
• Mengniu
• Rexona
Apoiadores
• Claro
• Optus
Somando-se os quatro níveis disponíveis em escala global, a Copa Feminina tem um total de 13 marcas parceiras e patrocinadoras. No ano passado, a Copa do Mundo Masculina, realizada no Catar, teve 15 marcas associadas à competição. Empresas locais, como a Qatar Airways e a Qatar Energy, se juntaram a Byjus, Crypto.com, Hisense e Nubank.
Além do investimento
Ao patrocinarem a Copa Feminina, as marcas aproveitam a exposição para promoverem diversas ações, seja dentro ou fora do evento.
Algumas dessas organizações, vale notar, não operam diretamente no Brasil, o que pode levar ao desconhecimento do público e, consequentemente, à falta de ações voltadas para os brasileiros. Esse é o caso do Wanda Group, conglomerado de diversas empresas que atuam na Ásia (e, em parte, na América do Norte); Xero, que oferece tecnologia em contabilidade na Nova Zelândia; Mengniu, empresa do setor alimentício da China; e Optus, empresa de telecomunicações australiana.
Não é o caso, porém, do McDonald’s, por exemplo, que é bem atuante no Brasil e aproveitou o período para lançar um novo produto em seu cardápio. O “Brabo Empanado de Queijo Minas” foi apresentado com narração de Galvão Bueno na TV e nas mídias digitais.
A Rexona recrutou uma das principais jogadoras da seleção brasileira, a lateral-esquerda Tamires Dias, como embaixadora da marca. A Unilever, detentora da Rexona, é colaboradora no Programa de Desenvolvimento do Futebol Feminino da Fifa.
A Claro adquiriu a condição de operadora oficial da Copa Feminina no Brasil e lançou a campanha “Elas Jogam, o Brasil Assiste”, com o objetivo de ampliar a voz das mulheres em busca de maior visibilidade para o futebol feminino.
A Visa incluiu o Brasil como um dos países participantes de uma campanha que fornecerá apoio financeiro a microempreendedoras, com a campanha Player of the Match (Jogadora da Partida, em tradução livre). A empresa distribuirá um montante de US$ 500 mil (cerca de R$ 2,4 milhões, na cotação atual) em auxílios para pequenas empresárias que utilizam as soluções da empresa de cartões e pagamentos, sendo que o prêmio será entregue a uma empreendedora do mesmo país da seleção da melhor jogadora de cada uma das 64 partidas da competição.
Já outras empresas atuarão fornecendo seus recursos para o funcionamento do evento, como a Hyundai Motor Group, que disponibilizará frotas da Hyundai e Kia Motors para atender a todas as necessidades de transporte da Fifa, possibilitando o deslocamento de equipes, oficiais e funcionários.
A Globant, por sua vez, utilizou todo o seu arsenal de tecnologia e inteligência artificial para auxiliar a Fifa no desenvolvimento aprimorado de sua plataforma de streaming, o Fifa+. A iniciativa é um braço que a entidade tem usado para comercializar os direitos de transmissão do Mundial.